Jovem que mora em Portugal garante que Bradesco desbloqueie acesso de sua mãe a sua conta no Brasil

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Após ação proposta pela Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), uma jovem que estuda em Portugal garantiu que o Bradesco desbloqueie o acesso de sua mãe ao aplicativo do banco, já que ela é responsável por gerenciar, por meio de procuração, a conta em que recebe a pensão do pai. Na decisão da Justiça também ficou determinado que a instituição bancária libere o acesso da genitora sob multa diária de R$ 200 e que compareça à audiência de conciliação marcada para março de 2024.

Segundo o titular da 6ª Defensoria Pública Especializada de Atendimento Inicial da Capital, defensor público Gustavo Alves de Jesus “o risco na demora em liberar o acesso ao aplicativo, encontra-se substanciado no fato da autora residir no exterior, e depender dos valores que se encontram depositados no Banco para a manutenção dos seus estudos”.

Correntista no Bradesco desde 2018, a jovem se mudou para Portugal para estudar. Por não ter condições financeiras, a jovem depende de auxílio da mãe e da pensão depositada mensalmente pelo genitor na conta do banco. Diante da mudança de país, ela deixou a genitora com uma procuração para que cuidasse da sua conta bancária em Goiânia e realizasse a transferência para a conta estrangeira.

Foi em maio de 2023 que a mãe foi impedida de operar a conta da filha. À época, ela foi informada que o problema era devido à validade do cartão, que ainda faltava um mês para vencer. Na ocasião, um supervisor do banco informou que ela deveria apresentar a procuração para solicitar o cadastro de uma nova chave de segurança. Mesmo assim, o acesso ao aplicativo não foi permitido e ela seguiu buscando os órgãos responsáveis. Após várias reclamações, em julho de 2023 foi informado que a documentação havia sido aceita.

Ao procurar a agência para realizar o cadastro da chave de acesso ao aplicativo, a mãe foi surpreendida pelo gerente de que apenas a filha poderia realizar o procedimento. Sem a resolução do problema e com a pensão alimentícia bloqueada, foi solicitada a portabilidade dos valores para outro banco e buscada a Defensoria Pública para reparação dos danos causados pela falha na prestação de serviço bancário. Fonte: DPE-GO