Ejug lança Revista Goyazes no próximo dia 17, às 14 horas, em Goiânia

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A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (Ejug) realizará, no próximo dia 17 de julho, às 14 horas, em seu auditório, situado no térreo no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), em Goiânia (GO), a solenidade de lançamento da Revista Goyazes, voltada para a produção de conhecimento e cultura nos mais diversos âmbitos da vida social e acadêmica.

Durante o evento, os presentes terão a oportunidade de assistir à palestra da professora Suelen Siqueira Julio, professora e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense, que contará, com mediador, com o professor Rodolfo Petrelli, doutor em Psicologia pela Universitá Pontifícia Salesiana Roma, e graduado em História, Filosofia, Teologia e Psicologia.

Na ocasião, Suelen falará sobre o objeto de seu estudo, a vida da indígena Damiana da Cunha (1779-1831), que exerceu uma atuação política notável em Goiás que se insere no contexto das políticas luso-brasileiras de atração dos povos originários enquanto povoadores e mão de obra, entre a segunda metade do século XVIII e as primeiras décadas do XIX.

“Damiana da Cunha era neta do cacique Angraí-oxá, principal de uma das aldeias caiapós. Entre os territórios ocupados e frequentados por esses indígenas estava o sul da capitania de Goiás, atual Triângulo Mineiro, também conhecido como Sertão dos Caiapós. A história dos Caiapós se liga diretamente com o desenvolvimento político de Goiás. Como nas atribuições da Ejug, está a de fomentar o conhecimento em todas as suas nuances, mas com ênfase especial, evidentemente, para tudo o que se refira à história de Goiás. E conhecer a trajetória de Damiana é algo que considero essencial e belíssimo, tanto para goianos quanto para todo o País”, observa o diretor da Ejug, desembargardor Jeronymo Villas Boas.

Na palestra, Suelen abordará, tomando como ponto de partida a vida de Damiana, a realidade das mulheres indígenas na história do Brasil, tendo por objetivo romper com estereótipos que causaram uma dupla estigmatização que recaiu sobre as índias, enquanto mulheres e indígenas. Ao abordar a trajetória de Damiana, Suelen questiona esses paradigmas na medida em que discorre sobre a habilidade política da indígena, que protagonizou uma mediação histórica entre os caiapós e as medidas de atração dos índios. Fonte: Assessoria de Comunicação Ejug/TJGO