Desembargador Daniel Viana assume presidência do TRT de Goiás

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O novo presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (Goiás), desembargador Daniel Viana Júnior, tomou posse na noite desta sexta-feira (5/2) em sessão solene realizada no auditório dos Goyazes do Complexo Trabalhista de Goiânia. Parte das autoridades acompanhou a cerimônia virtualmente, em observância aos protocolos de distanciamento social e prevenção da covid-19. A solenidade também pôde ser acompanhada ao vivo pelo canal do TRT Goiás no Youtube. Ao discursar, o desembargador empossado disse que o primeiro compromisso de sua gestão será o da continuidade administrativa.

Ele destacou o reconhecimento nacional do TRT-18 que, nos últimos três anos, figurou entre os três primeiros colocados da Justiça do Trabalho no ranking da transparência, promovido pelo CNJ, sendo que, em 2019, alcançou a primeira colocação, com o cumprimento de todas as metas do Poder Judiciário. Ressaltou também a conquista do Prêmio CNJ de Qualidade, inicialmente, em 2019, na categoria Ouro e, em 2020, na categoria Diamante, grau máximo da premiação destinada aos tribunais que tiveram melhor desempenho no ranking geral, considerando todos os ramos de Justiça. Ainda mencionou a conclusão da obra do Complexo Trabalhista de Goiânia.

Daniel Viana ressaltou que as conquistas já alcançadas pelo Tribunal serão mantidas e que vai promover apenas as mudanças necessárias para o maior aperfeiçoamento da instituição. Segundo o novo presidente, uma das ações que serão implementadas será a otimização da fase de liquidação por cálculos e um incremento na solução dos processos de conhecimento, já que o Tribunal terá o desafio de vencer a demanda reprimida de ações por conta da pandemia.

O TRT também dará continuidade, segundo o desembargador, à missão de integrar a Agenda 2030 da ONU aos planos de ação da Justiça do Trabalho goiana. Também iniciará a instalação dos sistemas de geração de energia solar em várias unidades do interior do Estado, que vai resultar na redução de gastos com energia elétrica e do impacto local sobre o meio ambiente.

O novo presidente do TRT também disse que manterá e intensificará as campanhas solidárias no apoio e destinação de recursos a entidades públicas no combate à pandemia e pretende, ainda, avançar na política de diversidade, equidade e igualdade de gênero. “Uma boa porção de mudança virá com inovação tecnológica, até porque a vocação digital é um dos destaques deste TRT-18. Este espírito inovador que nos trouxe até aqui nos impulsiona ao futuro devidamente preparados”, concluiu o novo presidente.

Daniel Viana agradeceu aos colegas desembargadores pela confiança nele depositada e disse que fará de tudo para que a Justiça do Trabalho em Goiás cumpra com celeridade e eficiência sua missão constitucional. Por fim, agradeceu o “amigo-irmão” desembargador Paulo Pimenta pela lealdade e companheirismo, “que em tempos tão sombrios, soube conduzir com maestria a retomada gradual e segura de nossas atividades”.

Encerramento de gestão

O desembargador Paulo Pimenta, que administrou o Tribunal nos últimos dois anos, e teve de enfrentar um dos momentos mais difíceis em 2020 – a crise sanitária advinda da pandemia da covid-19 – falou inicialmente de sua condição, como agente de responsabilidade social e a missão de contribuir para mitigar as condições de propagação do coronavírus.

Ele ressaltou que procurou o equilíbrio de todos os interesses para o atendimento das necessidades inadiáveis relacionadas à atividade da Justiça do Trabalho, que considera essencial, especialmente nesse momento de crise social e econômica, não descurando da saúde de todos os envolvidos. Nesse sentido, realizou esforços para garantir a continuidade dos trabalhos por meio das audiências telepresenciais no primeiro e segundo graus, com o mínimo necessário de exposição a risco.

“A despeito dos ataques que sofre, o segmento trabalhista assume protagonismo ao equalizar os conflitos entre o capital e o trabalho, primando pela aplicação de seus conhecimentos específicos a fim de alcançar soluções consensuais, em especial no âmbito coletivo”, afirmou.