Asmego quer que modelo de segurança do novo Fórum Cível seja aplicado em todo o Estado

O novo Fórum Cível de Goiânia, que será inaugurado na segunda-feira (26), segue as diretrizes propostas no Plano de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), elaborado conforme sugestão da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego). O presidente da instituição, Wilton Müller Salomão, defende que o modelo adotado na capital seja aplicado nas outras unidades do Estado o mais rápido possível. A unidade conta com inovações operacionais e no sistema de proteção do patrimônio e de pessoas.

“Esperamos que a adoção dessas medidas de segurança sejam efetivas e que possam ser matriz para o cuidado das demais comarcas de Goiás”, destaca. O novo Fórum Cível terá controle de acesso de visitantes com seis catracas, monitoramento eletrônico com câmeras de alta resolução e armazenamento de imagens em rede. As entradas terão ainda detectores de metais do tipo pórtico e móveis. As salas e os corredores contam com sistema de detector remoto de incêndio. A nova unidade receberá apenas processos digitalizados, contribuindo também para maior segurança, uma vez que não haverá armazenamento de autos físicos.

“As inovações são sem dúvida um avanço no Fórum Cível. Mas não podemos nos esquecer da atual situação do Fórum Criminal de Goiânia, um dos mais novos da Judiciário goiano e também um dos mais precários quando o assunto é segurança”, frisa Wilton Muller.

O Plano
Segundo divulgado pelo TJGO, recentemente, um dos destaques do plano que está sendo elaborado para a segurança das unidades judiciais do Estado foi a contratação de uma empresa privada de vigilância 24 horas. Ao todo, serão 900 profissionais armados, treinados pela Polícia Federal, distribuídos em todas as comarcas. A data de implementação, porém, ainda não foi anunciada pelo órgão.

Segundo o presidente da Asmego, a implantação de medidas de segurança é imprescindível  para evitar que casos como os incêndios de Goiatuba e Iporá se repitam, deixando magistrados, servidores, advogados e a população à mercê da criminalidade”, sublinhou. Com informações da Asmego