Neste segundo semestre, o Judiciário Brasileiro ultrapassou a marca do 100 milhões processos judiciais ativos. Deste total, cerca de 10% tramitam apenas em formato digital. A desmaterialização dos autos judiciais impacta sobremaneira na prática da advocacia, impondo aos advogados recorrer a inclusão digital e capacitação as novas atividades processuais determinadas pelos tribunais.
Muito além de uma mudança operacional, este novo cenário impõe uma nova atitude comportamental que afetará de vez àqueles que atuam na área contenciosa. Este novo cenário se modifica rapidamente e a expectativa do CNJ é de que até 2018 não teremos mais processos judiciais sendo distribuídos na justiça brasileira em papel. Percebe-se que esta medida provocará uma mudança cultural sem precedentes na advocacia e, segundo o advogado Alexandre Atheniense, precursor do Direito da Tecnologia da Informação, “os mais bem adaptados ao meio sentirão menos estas mudanças”.
Alexandre Atheniense estará na abertura do IX Colégio de Delegados da Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag) para fazer uma abordagem sobre a inclusão digital e as boas práticas operacionais para enfrentar das mudanças impostas pelo processo judicial eletrônico. O evento será realizado nesta sexta-feira (16), no K Hotel, no Jardim Goiás, a partir das 9 horas (Avenida Deputado Jamel Cecílio, 2550 – Jardim Goiás – próximo ao Flamboyant). O Colégio de Delegados reúne representantes da Casag de todo o Estado de Goiás para discutir questões pertinentes à advocacia. Neste ano, o tema será Inclusão Digital e o Processo Eletrônico.
