Abertura de empresas no primeiro trimestre é a maior dos últimos três anos em Goiás

Com o aquecimento da economia goiana, a abertura de empresas no primeiro trimestre deste ano em Goiás foi 19% maior do que a registrada no mesmo período do ano passado. A Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) registrou 5.052 novas inscrições de janeiro a março de 2017, contra 4.243 no mesmo período do ano passado. Este é o maior saldo dos últimos três anos.

O presidente da Junta Comercial, Rafael Lousa, avalia que o avanço é fruto da melhoria do cenário macroeconômico, do ganho de confiança dos empreendedores e das iniciativas promovidas pelo Governo de Goiás para desburocratização e incentivar a formalização, um dos pilares do Programa Goiás Mais Competitivo, que objetiva colocar o Estado entre os mais competitivos do País nos próximos anos.

“O avanço de quase 20% na abertura de empresas revela que as pessoas estão direcionando seus investimentos para o próprio negócio. Isso só é feito num cenário de aumento de confiança e quando existe a oferta de serviço mais ágil, frutos de uma estratégia que coloca o Estado como facilitador do empreendedorismo”, analisa.

Dados
De janeiro a março, foram registradas em Goiás 1.917 empresas do tipo individual de responsabilidade Ltda (com apenas um titular); 1.728 do tipo sociedade empresária limitada (com dois sócios, no mínimo); 1.388 empresários individuais (aqueles que exercem a atividade econômica em nome próprio e integralizam o seu patrimônio à exploração do negócio); nove sociedades anônimas fechadas e dez cooperativas. Os dados não incluem as empresas Micro Empreendedores Individuais (MEIs).

Goiânia registrou a maioria dos pedidos de abertura em empresas (1.747), seguida de Anápolis (221) e Aparecida (246). Na divisão por gênero, os homens representaram 63% dos negócios abertos contra 37% das mulheres.

A extinção de empresas cadastradas na Junta Comercial teve avanço de 10% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior. O processo ocorreu devido às campanhas realizadas pela Juceg para a regularização e baixa de empresas inativas desde 2016. “Mas avaliamos de forma positiva este resultado de 2017. Buscamos oferecer um serviço eficaz para que o mercado possa obter os melhores resultados”, diz Lousa.

Projeção
Rafael Lousa ressalta que, a partir dos resultados do trimestre, já é possível vislumbrar o encerramento do semestre com um incremento considerável no número de constituições empresariais realizadas pela Juceg. “Acreditamos que este número vai avançar mais. A Juceg continua a expandir e inovar na oferta de seus serviços para o empreendedor, por meio do Vapt Vupt Empresarial e do Portal do Empreendedor Goiano”, afirma.

O Portal do Empreendedor Goiano, lançado no último mês, permite a tramitação digital do processo de abertura, alteração e encerramento de empresas em Goiás, além de diminuir o tempo de tramitação de todos os processos de registro. O foco está na eficiência e desburocratização do sistema, como meio de garantir um melhor ambiente para a atividade empresarial.

“A melhoria do serviço ao cidadão é essencial para uma política de desenvolvimento econômico e social. É importante que a Juceg crie um ambiente favorável ao empreendedor, que facilite sua vida e desburocratize os processos. Se ele tomou a iniciativa de investir, não faz sentido sermos obstáculos para a concretização deste investimento”, diz.