O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) dispensou nesta sexta-feira (14) a mulher e exonerou a sobrinha do ex-deputado Tiãozinho Costa (PTdoB), envolvidas na Operação Compadrio, deflagrada pelo Ministério Público Estadual na terça-feira.
A mulher do ex-deputado, Claudiane Freire Carvalho Costa, foi dispensada da função de secretária recepcionista do presidente, desembargador Leobino Valente Chaves. Claudiane é escrevente judiciário III, classe D, nível 2, do tribunal e segue no cargo efetivo.
Marina Corrêa Costa Rodrigues, filha de outros dois envolvidos na operação – Geraldo Magella e Sandra Beatriz Costa -, ocupava cargo comissionado de assessora jurídica da desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis.
Os dois decretos foram assinados por Leobino no dia 12 e publicados hoje no Diário da Justiça. De acordo com o Portal da Transparência do TJ-GO, Claudiane recebeu este mês R$ 9.652,83 de salário bruto. Marina recebeu R$ 13.932,32.
Tiãozinho Costa é investigado na Operação Compadrio do Ministério Público Estadual (MPGO), que apura fraudes em contratos de prestação de serviço para Agência Goiana de Transporte e Obras Público (Agetop).
A investigação começou há dois anos, a partir de denúncias de duas pessoas que faziam parte do esquema de contratação ilegal, sendo uma contratada para receber uma dívida do ex-deputado Tiãozinho e a segunda recebia para o ex-deputado parte dos salários das pessoas que ele nomeava. A partir dai houve então a quebra de sigilo bancário e escutas telefônicas de 38 pessoas. Marcos Musse, nomeado na Agetop há quatro anos, é apontado pelo MP-GO como um “facilitador do acesso” de Tiãozinho Costa e do assessor dele Geraldo Magella, a serviços relacionados à Agetop. Com informações do Popular
