Os servidores da Segurança Pública do Estado de Goiás realizam assembleia geral unificada nesta terça-feira, às 14 horas, em frente à Assembleia Legislativa, em Goiânia, para tratar do não cumprimento, por parte do governo, do pagamento da segunda parcela do reajuste, de 12,33%, nos meses de novembro (Polícia Civil) e dezembro (demais categorias). O governo do Estado comunicou a intenção de pagar a parcela somente em 2018, o que frustrou e revoltou os trabalhadores.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol), Paulo Sérgio Alves Araújo, diz que o objetivo é reunir os policiais de todas as corporações – eles são representados por 14 entidades que compõem o Comitê Integrado de Entidades Representativas da Segurança Pública no Estado de Goiás – para discutir o descumprimento do acordo e deliberar sobre os próximos passos da mobilização. “É importante ressaltar que estamos todos juntos e que o descontentamento é geral”, diz Paulo Sérgio.
O pagamento do reajuste para todas as categorias (policiais civis, militares, bombeiros, papiloscopistas, médicos legistas, peritos criminais e outros) foi definido em três leis – 18.419/14, 18.421/14 e 18.475/14 – aprovadas pela Assembleia Legislativa e sancionadas pelo governador Marconi Perillo.
Paulo Sérgio chama a atenção para o estado de vigília e mobilização de todos os trabalhadores da Segurança Pública, que podem se reunir, em caráter extraordinário, a qualquer momento, caso o governo do Estado envie à Assembleia Legislativa projeto para modificar a data de repasse da parcela prevista para 2015. “Estamos vigilantes”, assegura.
