A Polícia Civil de Goiás, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado (TJGO), implementou uma força-tarefa para agilizar a destinação de veículos apreendidos, promovendo maior eficiência no encaminhamento para alienação pela Comissão de Leilão do TJGO. A iniciativa visa reduzir a ocupação nos pátios de apreensão, evitar a deterioração dos bens e garantir o correto manejo judicial dos valores obtidos nos leilões.
O destaque vai para o trabalho realizado no Pátio 02 da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), onde, em apenas 90 dias, mais de 600 veículos foram retirados e enviados ao leiloeiro credenciado pelo TJGO. No total, mais de 1.200 veículos foram retirados dos pátios 01 e 02 da DERFRVA ao longo do ano, seja para devolução aos proprietários, alienação pelo TJGO ou encaminhamento ao Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO).
Veículos apreendidos ganham destinação adequada
Grande parte dos veículos havia permanecido apreendida por períodos prolongados, acumulando danos e perdendo valor. A venda em leilão, no entanto, permite que os recursos sejam depositados em conta judicial, aguardando destinação futura. Essa medida evita a desvalorização progressiva dos bens e melhora o aproveitamento dos espaços nos pátios.
O esforço envolveu a atuação de diversos órgãos. A Polícia Civil ficou responsável por elaborar um controle detalhado dos veículos apreendidos, incluindo informações sobre os procedimentos, solicitações de destinação e dados relevantes. Por sua vez, o TJGO organizou avaliações ágeis dos veículos por oficiais de justiça e deliberou sobre as destinações cabíveis, através da Comissão de Leilão.
Atuação coordenada
A Supervisão da Polícia Civil de Goiás (PCGO) desempenhou papel crucial na coordenação da força-tarefa, enquanto a Superintendência de Polícia Técnico-Científica contribuiu com a emissão de laudos periciais para veículos que ainda não haviam sido avaliados.
Esse trabalho conjunto não apenas liberou espaço nos pátios, mas também permitiu um melhor atendimento à demanda existente, bem como o esvaziamento de grande parte do terreno ocupado pelo Pátio 02, onde será construído o primeiro bloco do novo Complexo Estadual da Polícia Civil.
