Ofício de deputado atesta que ESA já entregou documentação sobre cursos à CPI

Em ofício enviado pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis irregularidades no funcionamento das faculdades particulares em Goiás, deputado Talles Barreto, ele informa ao conselheiro licenciado da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Fabrício Rocha Abrão, que a Escola Superior de Advocacia (ESA) já apresentou todos dados os solicitados pela CPI.

Na semana passada, Abrão entregou à CPI das Universidades da Alego novos documentos que, segundo ele, detalhariam e comprovariam supostas irregularidades em cursos de pós-graduação oferecidos pela Escola Superior de Advocacia (ESA). No ofício do dia 27 de novembro passado, porém,  é informado ao conselheiro que no dia 18 de abril deste ano, o diretor da ESA, o advogado Rafael Lara, foi convidado a comparecer à CPI. O intuito era que ele contribuísse com as investigações sobre irregularidades no ensino superior goiano. Segundo o ofício, Lara “explicou e apresentou documentos pertinentes ao assunto”.

O relatório final da CPI será entregue até o próximo dia 15 de dezembro. Mas, segundo Talles Barreto, até lá a CPI estará impedida de fazer qualquer juízo de valor sobre as investigações. O diretor da ESA-GO, porém, garante que já atestou com  a documentação entregue e com a informações prestadas a regularidade de todos cursos ofertados pela instituição.

No dia que o conselheiro licenciado entregou documentos na Alego, Rafael Lara afirmou ao Rota Jurídica que Abrão está evidentemente buscando politizar o assunto em razão das eleições da entidade. “Não há qualquer irregularidade nas pós-graduações que ocorrem na ESA Goiás, conforme exaustivamente já esclarecido. Mas, caso a CPI entenda que algum esclarecimento tenha que ser feito, a OAB e a ESA estarão sempre à disposição para colaborar com o que for necessário, como já feito em outra oportunidade em que foi convidada”, apontou, acrescentando que “lamento que a diminuída intenção política passe por cima do respeito à entidade, fazendo acusações levianas e levando à imprensa para lhe difamar”.

Confira o ofício