O professor e advogado Carlos André escreveu eu o livro “A Voz dos Direitos Humanos na Poesia de Ferreira Gullar”. Mestre em língua portuguesa e especialista em redação jurídica, ele relaciona os poemas “Não há vagas” e “Poema Brasileiro” com questões sobre Direitos Humanos.
“A obra trata-se de uma forma de mostrar que a poesia é mais eficaz para atingir a humanidade do que os textos formais”, revela o escritor. Para ele, o alcance dos direitos humanos não se faz apenas com normas e políticas públicas, mas também com sensibilização.
No livro, os poemas de Gullar são utilizados para defender que a arte é um meio inquestionável de humanização. “Antes de qualquer coisa, o Direito é humanização”, define o professor Carlos André. O lançamento está previsto para março de 2017.
Imortal
O poeta, escritor e teatrólogo maranhense Ferreira Gullar morreu na manhã do último domingo (4) no Rio de Janeiro, aos 86 anos. Gullar é um dos maiores autores brasileiros do século 20 e foi eleito “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2014, tornando-se o sétimo ocupante da cadeira nº 37. Gullar foi vítima de uma pneumonia. Ele estava internado há 20 dias no hospital Copa D’Or, na Zona Sul do Rio.