Por determinação da ministra Cármen Lúcia, na próxima sexta-feira (12/1), uma nova inspeção será realizada na unidade prisional onde, no último dia 1º de janeiro, ocorreu rebelião que resultou na morte de nove presos e deixou 14 outros feridos. A iniciativa contará com a participação de membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e da OAB. “Será feito um “pente-fino” na unidade, com atenção especial para a apreensão de armas”, afirmou Cármen Lúcia, que nesta segunda-da (8) esteve em Goiânia para tratar das rebeliões ocorridas no Complexo Agroindustrial de Aparecida de Goiânia.
A força-tarefa formada contará com o reforço de três juízes auxiliares do TJGO para dar apoio ao trabalho da 2ª Vara de Execuções Penais (VEP), responsável pelo Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A ideia é verificar a situação dos processos e agilizar o trâmite das ações.
A ministra Cármen Lúcia disse que no dia 9 de fevereiro voltará a Goiás para avaliar o cumprimento todas as medidas discutidas na reunião de hoje com autoridades do judiciário e do Poder Executivo Estadual.
Mais vagas
O governador Marconi Perillo anunciou a entrega de cinco novos presídios ainda este ano, com a oferta de 2.170 novas vagas. O chefe do Executivo estadual destacou dois principais problemas do sistema prisional goiano: as brigas entre facções criminosas e o tráfico de drogas dentro das prisões. Segundo Perillo, esses grupos criminosos já foram mapeados e são permanentemente monitorados pelo serviço de inteligência.
