Ex-presidente do TJGO, desembargador Homero Sabino de Freitas morre aos 92 anos

Morreu, na manhã desta quinta-feira (27), o ex-presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador aposentado Homero Sabino de Freitas, aos 92 anos. Ele foi um dos fundadores da Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego).

O comunicado da morte do desembargador, que nasceu em Rio Verde, foi feita em nota divulgada na manhã de hoje pela Asmego, que decretou luto pelo falecimento do magistrado, que era atualmente segundo vice-presidente da entidade.

O velório será na sede da Asmego, a partir das 14 horas. O cortejo sairá às 18h30 para o Jardim das Palmeiras, em Goiânia (GO), onde ele será sepultado às 20 horas.

Biografia

Homero Sabino começou na magistratura em dezembro de 1957 como juiz substituto da 3ª Zona da comarca de Morrinhos. Também passou por Arraias, Formosa, tendo assumido ainda, em 1964, a 2ª Vara Cível de Goiânia e, posteriormente, a Vara das Fazendas Públicas dos Registros Públicos e dos Acidentes do Trabalho. Depois que foi nomeado desembargador, em 12 de maio de 1979, Homero Sabino assumiu a Presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Foi um dos fundadores e presidente por diversas vezes da Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego). Homero Sabino foi funcionário público da Prefeitura de Goiânia. Nasceu em 1º de abril de 1930, em Rio Verde, filho de Oscar Sabino de Freitas e Amélia José de Freitas. Foi casado com Maria Vitória Saad Sabino de Freitas, conhecida como Dona Vitória, também muito querida por todos e que faleceu em 2011.

Caso Cepaigo

Homero Sabino era presidente do TJGO em abril de 1996 quando Leonardo Pareja comandou uma rebelião de sete dias no Centro Penitenciário de Goiás (Cepaigo), na cidade de Aparecida de Goiânia. Na ocasião, o detento e mais 43 presos fugiram após fazer várias autoridades como reféns, inclusive Homero Sabino.

Homero Sabino também já foi destaque no futebol goiano. O desembargador já jogou no Goiás e no Goiânia. O Atlético Mineiro tentou contratá-lo, mas, na época, ele não concordou para não prejudicar seu curso na Faculdade de Direito.