Diretor da Ejug propõe parceria para oferta de especialização, mestrado e doutorado na área de execução penal

A intenção do diretor (ao centro) é de que, num período de seis a oito meses, os trabalhos possibilitem a oferta de cursos de especialização, mestrado e doutorado na área de execução penal
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O diretor da Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (Ejug), desembargador Jeronymo Pedro Villas Boas, reuniu-se na quinta-feira (06/07), na sede da Escola, com representantes das escolas do Governo do Estado de Goiás, do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) e da Academia da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO). Na ocasião, propôs a criação de um grupo de estudos interinstitucional para o desenvolvimento de ações conjuntas e individuais com vistas à capacitação dos agentes públicos e detecção dos principais problemas relacionados ao sistema penitenciário goiano, para a proposição de soluções afetas.

“É fato, do qual não podemos nos furtar, o grande número de situações problemáticas apontadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em suas inspeções nos presídios goianos. Minha intenção é criar um ambiente de cooperação acadêmica que nos possibilite estudar isso a fundo, verificar o que de fato ocorre e elaborar, no âmbito acadêmico, propostas verdadeiramente exequíveis de solução. Já recebi total apoio do presidente do TJGO, desembargador Carlos Alberto França, para esse trabalho, e creio firmemente que a iniciativa poderá ser útil para nossa sociedade”.

A intenção do diretor é de que, num período de seis a oito meses, os trabalhos possibilitem a oferta de cursos de especialização, mestrado e doutorado na área de execução penal. “É fundamental que cada representante aqui indique coordenadores vinculados a instituição que representa, a fim de que nos solidifiquemos e possamos estruturar algo que se torne fundamental para a formação dos profissionais que atuam nesses setores da execução penal”, pontuou Jeronymo Vilas Boas.

Ao parabenizar o desembargador pela iniciativa, a diretora executiva da Escola de Governo de Goiás, Roberta Rodrigues Costa, elogiou a metodologia proposta, por entendê-la factível e necessária. “Ao conjugar as expertises de cada escola, teremos condições de oferecer uma formação mais completa, realista e com menor tempo de duração”, pontuou.

O diretor da Escola Superior do MPGO (Esmeg), promotor de justiça Adriano Godoy Firmino, também defendeu o avanço da pauta. “Nos empenhando com solidez, acredito firmemente que poderemos alcançar resultados surpreendentes”.
Também o diretor da Escola do Legislativo, Marcos Antônio de Araújo Filho, se prontificou a, imediatamente, trabalhar para a disponibilização de recursos para viabilizar o projeto. “Entendo vital a proposta e sei que se o legislativo não liberar os recursos, essa formidável intenção não poderá se concretizar. Daí porque me comprometo a trabalhar com afinco para viabilidade dos estudos”.

Ao se manifestar, o Chefe de Administração da Academia da Polícia Militar, Major Wanderley Alves Moura, celebrou a proposta, ao afirmar que o efetivo da PMGO, por lidar diretamente com a temática de execuções penais, será integralmente convocado para as aulas. “É de importância capital, para o policial militar, compreender o cenário no qual trabalha, sua realidade e suas possibilidades”.

Ainda na reunião, os representantes de cada instituição apontaram nomes daqueles que serão os coordenadores da parceria interinstitucional pelo ente público de que se originam e se comprometeram a, num prazo de 20 dias, conseguirem, juntos, elaborar um primeiro esboço do trabalho, ocasião em que o termo de cooperação deverá ser assinado. “A partir disso, é trabalhar com excelência e resultados”, finalizou.