Conselheiros federais da OAB-GO são empossados no cargo em Brasília

Leon Deniz, Valentina Jungmann e Marcelo Terto representam Goiás no Conselho Federal
Leon Deniz, Valentina Jungmann e Marcelo Terto representam Goiás

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, deu posse nesta segunda-feira (1º), em Brasília, aos 81 conselheiros federais que representarão as 27 Seccionais da OAB no Plenário da entidade no triênio que se inicia. A investidura dos conselheiros na função ocorreu na mesma solenidade em que empossou a nova diretoria da instituição.  Por Goiás,  tomaram posse os advogados Leon Deniz Bueno da Cruz, Marcello Terto e Silva e Valentina Jungmann Cintra, como titulares. Dalmo Jacob do Amaral Júnior, Fernando de Paula Gomes Ferreira e Marisvaldo Cortez Amado são os novos conselheiros federais suplentes.

A nova diretoria eleita da OAB Nacional também foi empossada. Claudio Lamachia foi eleito presidente e nos próximos três anos comandará a entidade que reúne os 945 mil advogados do País. Completam sua diretoria Luís Cláudio Chaves (MG) como vice, Felipe Sarmento (AL) como secretário-geral, Ibaneis Rocha (DF) como secretário-geral adjunto, e Antonio Oneildo Ferreira (RR) como tesoureiro.

A votação, que se deu com chapa única, ocorreu na noite de domingo (30) em sessão solene do Colégio Eleitoral, formado pelos conselheiros federais eleitos para o triênio 2016-2019. A sessão tem votos individuais e secretos e foi conduzida pela decana do Conselho Federal, Cléa Carpi da Rocha (RS). Conforme determina o Estatuto da Advocacia e o Regulamento Geral da OAB, votaram os 81 conselheiros federais.

Ao passar às mãos de seu sucessor o diploma de presidente nacional da OAB e a carteira funcional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho – que foi diplomado como Membro Honorário Vitalício – assegurou que a carteira era “o passaporte de defesa da cidadania, do Estado de Direito e da democracia nas mãos de Lamachia”.

PRONUNCIAMENTO

Em seu discurso já como presidente empossado, Lamachia conclamou advogados e sociedade a protagonizarem a luta pela moralização da atividade política no Brasil. “Se de um lado nossas instituições republicanas nunca funcionaram tão bem, de outro somos acometidos por uma crise política e econômica, mas que gerada por uma crise ética e moral sem precedentes, agravada sobremaneira pela absoluta paralisia da classe política, que perdeu totalmente a capacidade de diálogo”, ressalvou.

Lamachia também apontou a necessidade de reunificação do Brasil, pois, segundo ele, a falta de diálogo é a negação da política. “Quando a política falha, a convulsão social é uma certeza. Não podemos perder tudo o que, a duras penas, construímos até hoje”, alertou.

Ele também lembrou importantes momentos da história da Ordem. “Nesses últimos 85 anos a OAB e a advocacia brasileira sempre estiveram do mesmo lado: ao lado da liberdade e da legalidade. Lutamos contra duas ditaduras. Fomos inflexíveis contra o arbítrio. Vencemos o obscurantismo com a força moral daqueles que defendem a verdadeira justiça”, rememorou.

Lamachia ainda assegurou que a entidade manterá uma permanente busca de valorização aos honorários advocatícios e uma defesa intransigente das prerrogativas profissionais.