Congresso prossegue nesta sexta com palestra do presidente eleito da AMB

Presidente eleito da AMB, Jayme Oliveira
Presidente eleito da AMB, Jayme Oliveira

Prossegue nesta sexta-feira (2), XIII Congresso Goiano da Magistratura.  O presidente eleito da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira, é um dos palestrantes. O magistrado falará sobre os desafios e a valorização da magistratura.Estarão em discussão ainda audiência de custódia; delação premiada; organizações criminosas; interceptações telefônicas; novo CPC, dentre outras temáticas.

O congresso teve início nesta quinta-feira (01), na sede da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego). Cerca de 400 congressistas, dentre juízes, promotores e demais operadores do Direito, estão inscritos no evento. Em seu pronunciamento, o presidente da Asmego, juiz Wilton Müller Salomão, abordou a grande mobilização realizada pela magistratura nacional hoje em Brasília em defesa da independência e autonomia dos juízes e contra a corrupção.

“O que se testemunhou hoje à tarde na sede do Supremo Tribunal Federal foi um grande ato em defesa não somente da independência da Magistratura, mas da sobrevivência do País. Juízes estaduais, federais, trabalhistas e militares e promotores de Justiça se uniram e tiveram suas vozes ouvidas. Não nos calaram até aqui e não nos calarão!”, afirmou.

A primeira etapa do congresso contou também com o lançamento oficial de campanha da Asmego pela valorização da magistratura. A campanha Juízes contra a corrução – uma resposta à Nação pretende demonstrar à sociedade a importância de se manter a independência da Magistratura e denunciar as tentativas em curso no Congresso Nacional de se amordaçar os juízes brasileiros.

Com a temática central Independência, ética e valorização da magistratura, o congresso foi aberto com palestra magna do desembargador aposentado e ex-presidente da AMB, Regis Fernandes de Oliveira. “A independência é uma luta constante que se busca a todo instante”, afirmou o conferencista ao comentar o tema do congresso. “O Judiciário é uma espécie de superego da sociedade. Quando as pessoas não têm mais em quem acreditar, a sua última esperança é o juiz. A sociedade está órfã de seus Poderes”, descreveu.