Neste sábado, 20, mais de duzentos gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e heterossexuais vão discutir os índices de assassinatos de integrantes da população LGBT em Goiânia. A partir das 8h, grupo se reúne no auditório da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás (UFG) para o debate, que faz parte dos temas que serão abordados durante a 1º Conferência Municipal LGBT de Goiânia.
Outros assuntos também estão na pauta, como diretrizes para elaboração de um Plano Municipal de Direitos Humanos para a Capital. O objetivo é reduzir a discriminação, o ódio e o preconceito por orientação sexual e identidade de gênero. “A conferência é uma das três ações do tripé de defesa desta comunidade. As outras duas serão o Conselho Municipal LGBT e o Plano Municipal de enfrentamento da violência contra a população LGBT”, conta Pedro Wilson, secretário municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA).
Para o Assessor Especial LGBT, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Odílio Torres, “o nosso objetivo é ouvir a sociedade civil, órgãos governamentais e construir ferramentas que protejam os direitos dos cidadãos goianienses que são LGBT.
Representantes dos Governos Municipal, Federal e Estadual, de universidades, sindicatos e Organizações Não Governamentais (ONGs) que participarão da conferência serão responsáveis por eleger 130 delegados para participarem da III Conferência LGBT de Goiás, que acontece no outro final de semana, dias 27 e 28 de fevereiro.
