CGU inclui mais três empresas no cadastro de inidôneas

Mais três empresas foram declaradas inidôneas pela Controladoria-Geral da União (CGU), conforme decisões publicadas no Diário Oficial da União de ontem (20). São as empresas Consultoria de Engenharia HSZ Ltda, Cirúrgica Erechin Ltda e Equifarma Comércio de Equipamentos Hospitalares Ltda. A idoneidade das três se deu pela prática de manobras fraudulentas, pagamento de propina a servidores públicos e outros atos ilícitos.

Antes, a Construtora Delta, a RNR Consultoria de Engenharias Ltda, a NBR Engenheiros Consultores Ltda e a Construtora G&F Ltda já haviam sido incluídas na lista. Elas foram alvo de investigação na Operação Mão Dupla, da CGU e da Polícia Federal, em 2010. Foi em decorrência dessas investigações que a HSZ sofreu agora a mesma medida.

De acordo com a assessoria da CGU, a HSZ fez pagamento de benefícios e propinas diretas e indiretas a servidores do Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes (Dnit), responsáveis por fiscalizar os serviços da empresa. Já as empresas Cirúrgica Erechin e Equifarma foram investigadas pela Operação Saúde, em 2011, que identificou fraude em licitações para compra de medicamentos no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

A partir de agora, essas empresas não podem mais contratar com a administração pública e seus nomes vão para o Cadastro das Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis). O procedimento investigatório da CGU absolveu as empresas Centromedi Comércio de Produtos Hospitalares e Prestomedi Distribuidora de Produtos para Saúde Ltda, por falta de elementos que comprovassem participação nas fraudes.