A chapa AGMP Viva, tendo o coordenador-geral da Corregedoria Nacional do Ministério Público Benedito Torres como presidente e o promotor Leandro Murata como vice, foi eleita para comandar a Associação Goiana do Ministério Público, em eleição realizada nesta sexta-feira, 10/12/21. Com 15 membros, a nova diretoria vai dirigir a entidade representativa de promotores e procuradores goianos em 2022 e 2023.
Dos 509 associados aptos a votar, 410 votaram, dos quais 398 votaram na Chapa AGMP Viva, e houve 6 votos em branco e 6 nulos. Dessa forma, o apoio da chapa atingiu 97,07% dos votantes.
“O apoio da categoria é o fundamento para que possamos fazer uma grande gestão”, disse o presidente eleito. Para Benedito, a adesão dos associados nesse processo democrático legitima o futuro do trabalho a ser realizado na entidade.
Essa será a quinta passagem de Benedito Torres pela presidência da AGMP. Desta vez, ele considera que o principal desafio da nova diretoria da associação será o trabalho que deve ser feito no Congresso Nacional. “Buscar o diálogo com a Câmara Federal, com o Senado, em defesa das nossas garantias, prerrogativas, que a todo momento tentam interferir. É importante que entendam que não podemos fragilizar as ferramentas de trabalho do Ministério Público, sem as quais nós não podemos caminhar”, afirmou.
A busca da simetria com o judiciário é outro ponto que o novo presidente considera fundamental para garantir melhores condições de atuação de promotores e procuradores.
Diretores e conselheiros
A nova diretoria, escolhida por 97,07% dos votantes, toma posse no próximo mês de fevereiro. Nas diretorias, as promotoras Alice de Almeida Freire, Camila Silva de Souza, Carla Fleury de Souza, Marlene Alves de Carvalho, Patrícia Otoni Pereira, Gabriela Starling e Patrícia Gimenes e os promotores Bruno Barra Gomes, Antônio de Pádua, Carlos Alberto Fonseca, Leandro Franck, Paulo Pereira dos Santos e Vinícius Marçal Vieira.
Eleição
Pela segunda vez, a eleição aconteceu de forma híbrida com opção de voto presencial e eletrônico. Enquanto cerca de 280 associados optaram pelo voto eletrônico, os demais procuradores e promotores de justiça foram até a sede da AGMP para votar com a tradicional cédula de papel.
