Muitas pessoas viam nos EUA um destino fora de seus planos pessoais ora por elevados custos, ora por imaginar que uma cultura tão diferente não fosse atrativa para uma vida familiar ou, simplesmente, porque não os reconheciam como uma nação de fácil acesso.
Seus entraves no processo de imigração, sempre tão famosos pelos excessos de rigor e ausência de simpatia, tornavam essa opção um desafio. Uma grande parte de sonhadores em busca de uma vida melhor chegaram a arriscar suas vidas, suas famílias, seus recursos para, a qualquer custo, se tornar parte dessa promessa de sucesso e estabilidade. Tantos chegaram ao ponto de ver em coiotes (atravessadores) uma saída possível de sua terra natal para um ingresso sonhado de uma terra viável. Mesmo com sonhos tão lindos, muitos ficaram com este, no meio do caminho, provando amarguras irreparáveis e registros nunca desejados. Outros encerraram suas vidas por apostar erroneamente num processo ilegal e imoral de imigração.
Sabemos que os EUA são, sim, uma grande nação e com um potencial organizado e estruturado para o sucesso, inovação e renovação. Sabemos que ao resistir e superar a tragédia do 11 de setembro, tonou-se ainda mais forte, resistente e prevenida. O que muitos não sabem é que mesmo com uma forte crise econômica, em meio a tantas demissões, a um caos imobiliário, buscou em suas raízes o poder de refazer ainda melhor, criando, numa crise, uma grande oportunidade, fazendo de seus jargões uma realidade, tornando seus próprios conceitos uma prática necessária. Estou falando do “Waiver” ou Pedido de Perdão que para um cidadão que ficou ilegalmente nos EUA ou teve seu visto cancelado, mas nunca desistiu de sonhar em retornar àquele País.
Agora é possível legalizar sua entrada nos EUA, mesmo que tenha tido registros de infrações ou deportação. Os EUA entenderam que, ao perdoar imigrantes e torná-los indivíduos com possibilidades de admissão a vistos de imigração, criavam uma das formas de recuperação econômica, em meio a sua crise e, ainda um resgate de imagem, em meio à necessidade de fortalecimento de suas relações bilaterais.
Assim, a possibilidade de sonhar novamente é real, e a condição de ingresso, legal.
Os EUA venceram sua grande crise econômica, mas talvez você ainda não. Não quero neste artigo ser um canal de estímulo a você para sair do seu país, mas, tão somente, a olhar para novas possibilidades nas quais poderá criar melhores condições de carreira e estabilidade para você e sua família. Estou falando das oportunidades de ampliar seus investimentos, abrindo novos negócios nos EUA ou quem sabe até ampliando o seu estabelecimento em novos endereços internacionais, ou ainda, tão somente, permitir que conheça uma economia forte, abastecida plenamente por insumos de baixo custo, tornando a produção industrial viável para o seu estabelecimento.
Não ousaria escrever um artigo como esse, sem ter tido a experiência de ouvir relatos e testemunhos positivos. Relatos daqueles que lá já viveram de alguma forma e que, sem nenhum constrangimento, ressaltam seu sentimento de cidadão respeitado, valorizado e em condições de viver acreditando que pode vencer. Estou convencida, assim, que não podemos descartar possibilidades sem experimentar oportunidades que a vida nos apresenta.
Pense nisso, pesquise, se informe, e se ainda tiver alguma dúvida, estaremos à sua disposição para orientá-lo a passar pelo processo legal de imigração, apoiá-lo tecnicamente e juridicamente nessa decisão e informá-lo das melhores condições para instalação do seu negócio nos EUA.
*Andréa Antinoro é diretora comercial da Selos Consultoria. Administradora de empresas, especializada em Comércio Exterior e Gestão Empreendedora. Consultora com experiência nas áreas de Gestão de Processos, Recursos Humanos e Materiais, Fornecedores, Contratos terceirizados, Pesquisa de Mercado, Tendências Sociais e Estudos Setoriais. Também atuou na implantação de Processos de Estruturação de Políticas Comerciais, administrativas e Operacionais e na área de campanhas promocionais. Ocupou cargos de gestão em várias empresas como: Accor Hotels; Intelig; Sistel B Fundação da Telebrás; Shell Brasil S.A; Shopping Design Center ; Pool de concessionárias CCR.
