“Que fique cego o olho que me vigia, que fique muda a língua que me denuncia. E que um derrame paralise o pé de quem me persegue.“
Facção Central.
“Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembleias; não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.”
Isaías Capítulo 01:13-15.”
Diferente de outras oportunidades nós queríamos escrever um artigo em trio, mas com outros vieses, mas o nível de convivência e intolerância que está sitiando as eleições da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás, para o mês que vem, deixou todos nós com um sentimento de indignação que já passou do limite, e acima do volume, e de todas as formas tentamos não fomentar o ódio, mas isso não nos foi permitido, então este texto não terá um tom ameno, pois a ira estará sendo proporcional às afrontas sofridas por nós, individualmente ou em conjunto, e ficamos muito impressionados e surpreendidos como alguns colegas já não tão nobres em suas atitudes, e que já tem prestígio perante a Advocacia de Goiás, se prestarem a uma modalidade de falta ética e polidez, que não se vê na máfia e muito menos no meio das torcidas organizadas, ou nos prostíbulos implementados nas regiões marginais de nossa capital, pois até nestes locais, existem: ordem, respeito, lei e hierarquia.
E estes mesmos senhores e senhoras acham que o Grande Arquiteto do Universo não vê este tipo de coisa, e ainda dizemos mais: um advogado que fala mal de mulher, de forma indireta, ou manda indiretas por aí, para mulheres, no mínimo tem um sentimento de inveja e não precisa de mulher pra nada, precisa é de um homem para dar-lhe uma “Surra científica, aplicada com os rigores do método”, no melhor estilo Assis Chateaubriand.
E não é porque nós estamos em posição privilegiada que iremos nos furtar de repassar o nosso juízo de valor, até porque algumas atitudes comezinhas, já estão ocorrendo desde o início do corrente ano, e alguns embates virtuais nas redes sociais, que viraram verdadeiras “guerras virtuais” e as mesmas guerras ganharam as páginas dos jornais goianos, colocando colegas contra colegas, na pior acepção do termo, o que remete as notinhas com receitas de bolo que ficavam no lugar das manchetes dos jornais em toda a federação brasileira, na época da Ditadura Militar (1964-1985), que encobriam as barbaridades ocorridas nesta época, mas que neste ano que está perto do seu final, e tais situações chocariam até as pessoas mais simples que esperariam atitudes maturas dos nobres defensores do Direito, e que ao verem as “patifarias” que ocorreram e ainda ocorrem nas redes sociais, ficariam se perguntando se realmente os envolvidos nestes “embates desnecessários” tem graduação superior, ou o mínimo de discernimento intelectual ou espiritual.
Depois quando se fala que alguns indivíduos em vez de um “RG” ou carteira de identidade profissional, deveriam ter uma licença do IBAMA para transitar pelas vias públicas, uns acham que é exagero. Até porque estes seres que dizem humanos têm feito coisas piores do que visto por algumas gangues de rua, isso quando não estão destilando veneno nos ‘inbox” de suas vítimas, ou sobre o que nós achamos certo ou não, mas cada qual receberá o seu cada qual, por seus atos de maniqueísmo no momento certo.
A nossa decisão em relação às eleições da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás foi tomada em conjunto, e somente prestaremos contas de nossas escolhas diante de Deus, que é o único que poderá julgar nossas escolhas, e diante de nossas famílias e colaboradores, e já ficará registrada nestas linhas, que qualquer tipo de coação será veementemente repudiada, e nós respeitamos as escolhas alheias, e então pedimos que nossas escolhas sejam respeitadas como tal. Antes que medidas necessárias sejam tomadas, e também nenhum de nós está a fim de ficar batendo boca na rua, ou nas redes sociais, até porque de “bobo da corte” estes locais estão infestados, cada qual querendo a sua boquinha, e nós não coligamos e nem sentamos à mesa nem para tomar café com este tipo de gente.
Ultimamente ficamos entristecidos com diversas baixarias que tem ocorrido pelas ruas, nos corredores judiciais, e em toda a federação brasileira, e desde muito tempo Fernanda Santos tem dito desde épocas imemoriais que: “Goiás é um estado provinciano, machista e agropastoril” (e estas características muita gente ainda quer inserir em diversos segmentos da sociedade goiana de forma coercitiva), e que o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás – TJGO, está atrasado, sendo arbitrário e lesa a população com suas taxas judiciárias de altíssimo valor como se todos vivessem em Dubai, e que está “advogando” constantemente contra o seu povo. A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás – ALEGO “toca o terror” e encastelada está, e distante do seu povo que a constituiu, e daí para formar este juízo de valor, os últimos eventos ocorridos que estão ao conhecimento de todos, nós fazem reiterar ainda mais esta opinião, e percebemos que ela não está errada em nenhum quesito.
Nas campanhas político-partidárias: saúde, educação e segurança pública, são temas usados como isca para “pescar” eleitores incautos, para fins maniqueístas. E em relação às eleições político-classistas os temas relacionados à inserção da mulher advogada, e de novos profissionais no mercado de trabalho, mais precisamente a advocacia em início de carreira, são temas recorrentes em todas as plataformas eleitorais, agora a implementação de políticas sérias para estes segmentos de pessoas, e novas dinâmicas e vieses para tal empreitada, como sempre ficam pra depois.
Esperamos que isso não aconteça mais, e assim como está ocorrendo com a advocacia criminal em Goiás, muito nos escandaliza e surpreende que este segmento precise tomar algumas criticas “nervosas”, para que sejam tomadas algumas providências neste sentido e para este segmento, e que a Comissão do Advogado Criminalista da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás, tome as devidas providências, antes que Goiás se torne como Alagoas, Pará e outros locais da federação brasileira, onde a advocacia criminal na maioria das vezes é calada à “bala”, ou se submete aos desatinos de alguns juízes (que não tem qualquer vocação para magistratura e sim vocação para serem carrascos), só para não esquecer alguns fatos devidamente relevantes.
Mas estas políticas sérias para o saneamento de tais situações, só servirão para os casos onde a atuação dos causídicos deste segmento profissional tenham sido feitas de forma correta, e no exercício de suas funções, até porque não concordamos com o uso destas premissas para fomentar a malandragem, já que existem muitos engraçadinhos que juram que são criminalistas e que ficam aqui e ali fomentando ódio e a falta de ética, fazendo por desmerecer e colocar em descrédito tal categoria. Mas entendedores entenderão porque este quesito foi apresentado desta forma nestas linhas.
Sobre os sonhos que nós não queremos ter, esperamos não acreditar que as eleições para a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás, virem um verdadeiro “Cabaret de Cego” na pior acepção do termo. E quando dizemos isso não temos o condão de escandalizar donzelas, crianças ou senhoras idosas com o terço na mão. Mas para que a verdade seja dita, de forma limpa, sem joguinhos e sem maldades. Tem um monte de gente agindo de forma errada, de forma bruta e peçonhenta, nestes casos, se esquecendo que vez ou outra, todos passarão pelas mesmas dificuldades, ganhando o referido pleito, quem quer que seja, e todos se encontrarão pelos corredores judiciais e pelas ruas em Goiás e no Brasil.
Como já dito desde épocas imemoriais, além do empoderamento feminino, em todos os planos, é necessário entregar a este segmento de pessoas, neste caso em relação à mulher advogada/estagiária/estudante/bacharela em Direito, mecanismos efetivos para que a sua atuação seja reconhecida em sociedade, não somente pela obtenção de cargos diretivos, mas pela sua valiosa posição e contribuição para a obra de um mundo melhor.
Em relação à advocacia em início de carreira e a advocacia criminal e demais segmentos, precisam-se além de terem as suas prerrogativas resguardadas fazer com que o seu múnus público possa ser exercido com galhardia. E deste juízo de valor, nós não abrimos mão, nem aqui e nem em outra vida, e estes são alguns dos sonhos que nós queremos ter devidamente realizados, diferente de algumas mentiras que uns e outros tem feito nas redes sociais e em jornalecos sem tipo e boa postura, e que fazem Satanás ter inveja do inferno que está se tornando o Estado de Goiás, e muitos lugares Brasil afora.
O clima está tenso, e como já dito nestas linhas, pessoas simples e sem conhecimento jurídico, ficariam sem entender nada, só vendo de longe tanta baixaria. E da mesma forma que nós, respeitamos as escolhas de nossos amigos, em declinar apoio a quem quer que seja, pedimos que a nossa decisão seja respeitada, seja ela qual for.
Até porque todo mundo carrega as bandeiras e acredita no que quer não é mesmo? Se nunca aceitamos coação de qualquer espécie sobre o que pensamos, sentimos ou desejamos, não será agora em muitos anos que vamos aceitar que certos “Caroneiros” e oportunistas nos dizerem para seguir este ou aquele caminho, usando da coação, ou do mais puro jogo sujo, e usando de pleno e total exercício de CARADURISMO para assegurar seus fins maniqueístas. E como já dissemos somente para Deus, e para a nossas famílias e colaboradores, é que nós prestamos conta das nossas escolhas, sejam estas erradas ou não. Provocaram porque quiseram. Por sua própria conta e risco, e agora segura o repique; porque as feras voltaram para as pistas. O pesadelo de muita gente está de volta. Agora então segura.
Tão certo quanto à existência do Grande Arquiteto do Universo, se alguém tiver a canalhice de fazer jogo sujo com nossos nomes, assim como nós temos visto alguns PALHACITOS, fazerem com outros colegas nas redes sociais e na imprensa. Não pensaremos duas vezes em acionar judicialmente estes funcionários desempregados do referido circo que se encontra instalado, e que estão a serviço para destruírem o nome da Advocacia de Goiás, e para fomentarem seus fins maniqueístas, até porque cada um defende os seu proventos do fim do mês do jeito que mais lhe é conveniente não é mesmo? Nossa lista de serviços prestados ao Direito goiano não foi achada na valeta e nem é lavagem pra ficar em boca de porco. Só queremos ver até onde vai o CARADURISMO de algumas pessoas. E nós não vamos falar de novo. O circo já foi desmontado, senhores e senhoras, e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás não é e nunca foi, e nem será picadeiro para alguns palhaços desempregados que estão fazendo graça por aí, até porque a alegria do palhaço é ver o circo pegar fogo.
E isso remete ao pior dos pesadelos, “É O INÍCIO DO FIM, JÁ ESTOU VENDO OS SINAIS”, já diziam a respeito há mais de 50 anos, os mestres Tião Carreiro e Pardinho – Os reis da viola, e também é bom ressaltar que Deus em nenhuma religião não tolera INJUSTIÇA misturada com solenidade não é mesmo? Que os sonhos que nós não queremos ter sejam exorcizados, e que novas dinâmicas sociais possam ser implementadas, sendo rasgados os véus da ignorância e da baixaria, e que a ética e o bom relacionamento, o traquejo e manejo na condução de políticas efetivas, para garantir cidadania, tenham o seu referido e devido destaque, diferente de alguns projetos de reportagem e projeto político que como já esboçado nestas linhas, fazem até os mortos rodopiarem bonito nos seus caixões, de tanta vergonha alheia, e que a Advocacia de Goiás e a sociedade possam recuperar o seu valor e prestígio, e possam sepultar os seus medos e dúvidas, além dos sonhos que não queremos ter.
Custe o que custar. Contra TUDO e contra TODOS. Esse é o nosso maior desejo… Nós queremos uma Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás, comprometida com as grandes causas da sociedade e também seja classista trate bem o advogado. Para que homens e mulheres tenham o seu espaço resguardado, e que a instituição seja compromissada com a cidadania.
*Abrahão Viana- Advogado criminalista, com atuação em Goiás, Distrito Federal e São Paulo, Doutorando em Ciências Jurídicas Sociais pela Universidade Del Museo Socyal Argentino- Buenos Aires Argentina. Membro efetivo das Comissões da Advocacia Jovem – CAJ, Comissão de Direitos Humanos – CDH, Comissão de Direito Homoafetivo-CDHO, e Comissão de Direito Constitucional e Legislação- CDCL, da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás – OAB/GO – Gestão 2013/2015.
*Fernanda Santos- Bacharela em direito, parecerista em matéria cível. Articulista do jornal Perspectiva Lusófona em Angola, DM e Opinião Jurídica em Goiânia-GO, Membro efetivo da Comissão da Advocacia Jovem – CAJ, da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás – OAB/GO – Gestão 2013/2015.
*Amanda Alves – Advogada criminalista, com atuação em Goiás e Distrito Federal, Membro efetivo da Comissão de Direitos Humanos – CDH, e da Comissão de Segurança Pública e Política Criminal, da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás – OAB/GO – Gestão 2013/2015.
