Advogados que fazem especialização na Escola de Direitos Humanos fazem atendimento jurídico gratuito no Cevam

Eduardo e Renata Barbieri
Eduardo e Renata Barbieri dirigem a EDH

O Centro de Valorização da Mulher (Cevam) abre as suas portas para que a comunidade seja, gratuitamente, atendida juridicamente. Uma realidade possível em decorrência da parceria com a Escola de Direitos Humanos (EDH), dirigida pelo casal de advogados e professores do Direito José Eduardo e Renata Barbieri, localizada no Setor Sul, em Goiânia.

Interessados podem procurar a sede do Cevam (Rua SNF 02, Qd-1A, Lt-1/4 – Setor Norte Ferroviário – Goiânia/Goiás – Brasil – CEP 74063-450), todas as sextas-feiras, entre 14 horas e 17 horas. Os profissionais envolvidos, de acordo com a professora Renata Barbieri, que é coordenadora-geral da EDH,  são advogados que realizam especialização na área da Família na escola e objetivam colocar em prática o que têm aprendido, atendendo as demandas judiciais que envolvam a temática em toda a sua amplitude, em especial violência contra a mulher, adoção, guarda, interdição e alimentos.

Participam desta iniciativa, o EDH, com os seus professores e alunos, assim como a Uni-Anhanguera, com o seu Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), e o 6º Centro Judiciário de Solução de Conflito e Cidadania, que atua em conciliações pré-processuais e processuais na área Civil em geral e Família, bastando que haja interesse das partes na solução de seus conflitos.

“O Cevam é um laboratório vivo para o profissional do Direito e a EDH, cujo objetivo principal é trazer os bacharéis em Direito e das áreas afins para a realidade social via Residência Jurídica e, assim, para melhor qualificá-lo ao exercício profissional, pois hoje a graduação dificilmente proporciona tal experiência ao aluno”, argumenta o professor e diretor da EDH, José Eduardo Barbieri.

Na avaliação da ativista pelos direitos humanos e feminista, Maria Cecília Machado, a parceria é um alento às vítimas da violência doméstica e sexual, que momentaneamente são exiladas de suas condições de cidadã pelo Estado. “São iniciativas como estas que amenizam uma realidade dura e cruel vivenciada por quase 80 mulheres diariamente no Estado de Goiás, de acordo com estatísticas das 24 Delegacias de Atendimento às Mulheres em solo goiano. A ausência de políticas preventivas se soma ao desamparo após a consolidação dos casos de violência, resultam em uma demanda reprimida que vamos tentar trabalhar com a Escola de Direito Humano dos Barbieri”, esclarece Maria Cecília.