Advogado explica como uma gestão de contratos eficiente pode contribuir para o sucesso dos negócios

Publicidade

No mundo dos negócios, o bom relacionamento entre as partes envolvidas nas negociações é imprescindível, mas, para que um acordo seja fechado de fato, normalmente é necessária a formalização dos termos acertados por meio de contratos. São nestes documentos que constam informações essenciais, como regras e procedimentos a serem respeitados, prazos, valores, além de possíveis multas ou sanções por eventuais descumprimentos das condições previstas.

Sendo assim, tão fundamental quanto um bom relacionamento e a celebração de um contrato é a gestão deste documento com excelência, para garantir o total cumprimento das normas definidas, afastando a possibilidade de erros e riscos desnecessários durante os processos. É o que defende o advogado Luciano Kouyoumdijan Fernandes, gestor jurídico da área de contratos e licitações da Atlas Schindler, uma das maiores fabricantes de elevadores e escadas rolantes do mundo.

Segundo ele, para que isso seja feito, é primordial que as empresas tenham um profissional ou uma equipe jurídica dedicada para esta função. “Um contrato não deve ser somente firmado e deixado de lado. Pelo contrário, é preciso ter o acompanhamento de cada cláusula do documento, de cada fase do processo. Por exemplo, se um produto está sendo fabricado da forma contratada, com as especificações solicitadas pelo cliente, ou seja, garantindo que o que foi vendido seja exatamente o que será entregue”, afirma.

E é sobre o assunto que Fernandes palestrará na maior plataforma de conteúdo e de negócios jurídicos da América Latina, a Fenalaw 2019, que ocorre de 23 a 25 de outubro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP). O gestor jurídico da Atlas Schindler participa do Seminário de Contratos do evento, no dia 25, abordando os temas: “Relação Jurídico e Comercial – O jurídico como parceiro estratégico de vendas” e “Gestão de Contratos – Por que ainda é um desafio?”.

Para ele, o segmento de gestão de contratos vem crescendo bastante no Brasil, mas ainda há uma carência importante de profissionais com essa especialidade. “Carecemos de advogados que tenham uma visão empresarial; que não se prendam apenas a questões jurídicas, mas que possam se sentar em uma mesa com um executivo ou um engenheiro, por exemplo, entendendo de fato o negócio em questão”, destaca.