O 4º Tribunal do Júri da capital, presidido pelo juiz Antônio Fernandes de Oliveira, condenou, no início da semana, Pedro Henrique de Sousa Amaro. Ele foi considerado culpado pela morte do advogado Thiago Sousa Mendes, de 27 anos, assassinado em julho de 2020, no Bairro Cidade Jardim, em Goiânia.
Conforme a denúncia do Ministério Publico, o réu contou com a ajuda de um adolescente de 16 anos para cometer crime. Ele foi sentenciado a 17 anos de prisão por homicídio qualificado e corrupção de menores. Atuou pelo órgão ministerial o promotor de Justiça Geibson Cândido. O advogado Paulo Roberto Borges da Silva foi assistente de acusação.
A vice-presidente da Comissão de Direito e Prerrogativas (CDP) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Marcela Caiado, acompanhou o julgamento e comentou a decisão. “Mais uma vez presenciamos a justiça sendo feita em nosso Estado, embora, infelizmente, o crime contra a vida não tenha reparação. A OAB e a advocacia goiana estavam presentes em uma demonstração de união, força e em homenagem ao nosso colega, o doutor Thiago Mendes. Não podemos nunca, nos quedar inertes ante a esse tipo de atrocidade”.
Relembre o caso
O advogado foi morto a tiros, dentro do carro, quando saía de um restaurante, na Avenida Sonnemberg. Ele estava acompanhado da esposa. Conforme a investigação, a vítima jantava também com amigos antes do homicídio. O autor do assassinato saiu da frente do restaurante, atravessou até o canteiro central e atirou na vítima e de lá mesmo e fugiu de carro.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Pedro Henrique foi contratado por um preso, que se identificou usando um apelido, para cometer o crime, porque acreditava que o advogado estaria tendo um caso com sua namorada. Em troca, o acusado receberia R$ 3 mil.
