O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol) enviou ofício à Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Estado de Goiás em que informa o prosseguimento da campanha de valorização do policial civil, faz um histórico das negociações realizadas com o governo estadual nos últimos seis anos e apresenta uma lista com todas as reivindicações da categoria, de forma clara e objetiva.
Em 12 páginas de considerações, o ofício lembra que desde a campanha de reeleição do governador Marconi Perillo, a entidade apresentou um projeto de reestruturação da carreira, que até agora não foi enviado à Assembleia Legislativa. Lembra que os reajustes da data-base há anos não são repassados integralmente aos servidores, levando-os a recorrer à Justiça, a redução de duas para uma promoção anual dos policiais, o não repasse da parcela de reajuste de 12,33%, em novembro do ano passado, e a lei estadual que criou nova classe na Polícia Civil com salário de R$ 1,5 mil, o menor do Brasil.
O Sindicato também lembra que após a Operação Produtividade Zero, no ano passado, o governo chamou para um acordo com as entidades, comprometendo-se a retomar as duas promoções anuais, desvincular as parcelas de reajuste do aumento a receita líquida do Estado, e que sanaria em definitivo a questão da aposentadoria especial.
Por fim, lista todas as reivindicações da categoria, entre elas, a revogação da lei que instituiu o piso de R$ 1,5 mil, o retorno imediato das duas promoções anuais, progressões e pagamentos retroativos de gratificações e promoções, troca dos coletes balísticos vencidos, entre outras demandas.
