SindJustiça se compromete a manter 30% dos servidores em atividade durante mobilizações

Os servidores do Judiciário iniciaram, nesta segunda-feira (23), uma série de mobilizações nas comarcas goianas na tentativa de reverter o veto da data-base de 2016 pelo Governo Estadual – que repõe perdas salariais ocorridas em 2015. A medida, segundo o sindicato dos servidores e serventuários da Justiça (SindJustiça), é permanente, diária e se manterá até a derrubada do veto e o pagamento efetivo da reposição inflacionária a que tem direito os servidores da Justiça.

Apesar das mobilizações, o SindJustiça se compromete a garantir o percentual mínimo de 30% de trabalhadores nas escrivanias, como determina a legislação, a fim de manter em dia a realização dos serviços considerados essenciais, a exemplo de procedimentos como pedidos de habeas corpus, alvarás de soltura, audiências de custódia e pensão alimentícia, bem como aqueles relacionados às medidas protetivas.

Operação lentidão
Desde de ontem, a categoria iniciou uma operação lentidão, quando os servidores comparecerão aos locais de trabalho normalmente, registrarão o ponto e permanecerão até o fim do expediente. Porém, o ritmo das atividades será desacelerado. Em razão do desempenho e comprometimento dos servidores do Judiciário, o TJGO é considerado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um dos mais produtivos do Brasil entre os tribunais de médio porte, mesmo com o quadro deficitário de trabalhadores e o volume crescente de demandas.

Nesta quarta-feira (25)e na terça-feira da semana seguinte (31 de janeiro), a categoria realizará duas paralisações por um período de 24 horas. Os servidores comparecerão ao local de trabalho no horário regular, mas permanecerão na porta dos fóruns ao longo do expediente para esclarecer a população sobre as razões do manifesto. Do mesmo modo, será mantido percentual de 30% de trabalhadores nas escrivanias, para atendimento dos serviços essenciais. Fonte: SindJustiça