Marília Costa e Silva
Hoje (19), completam seis meses que o advogado Uberth Domingos Cordeiro foi baleado em seu escritório, no Setor Aeroporto, em Goiânia, e o caso ainda não foi solucionado pela Polícia. Ele recebeu um tiro no braço esquerdo de alguém que teria se passado por cliente. O agendamento do encontro entre Uberth e o cliente foi feito no celular institucional usado pelo advogado, que é membro de várias missões da seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OABGO), dentre elas, a Comissão de Direitos e Prerrogativas e a Comissão de Ensino Jurídico. Em nota, o advogado mostra sua consternação pela não apuração do caso.
Leia a íntegra a nota:
Estimada comunidade goiana,
Peço licença para externar minha consternação com o fato ocorrido no dia 19/01/2015, na sede do meu escritório em Goiânia, evento em que fui alvejado com três projéteis calibre 38 no meu escritório por meliantes que desconhecia.
Com o passar do tempo, não houve nenhuma solução definitiva para o caso por parte das autoridades policiais e judiciárias. E ninguém foi preso ou punido até o presente momento.
Para a sociedade goiana, especialmente os membros da advocacia, o atentado demonstra o menoscabo do Executivo com a segurança pública e com a gestão penitenciária goiana, de onde partiu a ordem de execução.
Espero que a advocacia e a sociedade tenha aprendido com o fato ocorrido no fatídico 19/01/2015, demonstrando que não só a advocacia, mas outros segmentos profissionais estão expostos à odiosa violência que destrói nossas vidas e a toda credibilidade estatal e nos demais fatores reais de Poder.
Salve-se quem puder. Oração e munição é o jeito de se sentir seguro em Goiás.
Uberth Domingos Cordeiro
CPF 00676745189
Rg 4297213
Membro da Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil – OABGO. Membro da Comissão de Direitos Humanos da OABGO. Membro da Comissão de Política Pública e Segurança Criminal da OABGO. Secretário da Comissão de Ensino Jurídico.