Rodolfo Otávio Mota inaugura espaço em área de 6 mil metros quadrados para sediar agendas da pré-campanha

Rodolfo Otávio Mota recebe apoiadores para inaugurar espaço que vai sediar as agendas da pré-campanha
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Marília Costa e Silva

O pré-candidato à Presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Rodolfo Otávio Mota, inaugurou, na noite dessa sexta-feira (09), o escritório da pré-campanha. Em uma área de 6 mil metros quadrados, na esquina entre as Avenidas Mutirão e 85, no Setor Bueno, em Goiânia, ele passará a atender agendas oficiais do Fórum da Advocacia Unida, que deve ser lançado nos próximos 15 dias.

Antes da inauguração, na tarde de ontem, ele recebeu o Rota Jurídica para uma entrevista. Ao portal, ele afirmou que depois de ter visitado 97% de todas 52 subseções da OAB-GO no interior, ele dará agora mais atenção aos advogados da capital. Em Goiânia, estão cerca de 17 mil advogados em atividade. No interior, são outros 11 mil.

Otimista, ele afirmou que acredita que sua pré-candidatura tem muita margem para crescimento. Apontado em terceiro lugar, com 8% das intenções de voto, na recente pesquisa Serpes/Rota Jurídica – atrás de Rafael Lara (27,7%), em primeiro, e Pedro Paulo de Medeiros (21,2%), em segundo -, Rodolfo afirma que já angariou apoios muitos importantes nos últimos dias.

Segundo disse, estão com ele as principais lideranças de subseções importantes como Aparecida de Goiânia e Rio Verde. No Entorno, o apoiam Águas Lindas, Valparaíso, Cristalina, Luziânia, Planaltina. Ele também cita Ipameri, Niquelândia, Bom Jesus, Morrinhos e Goianésia como outras subseções que acreditam no seu nome para liderar a OAB-GO.

Ao mencionar as perspectivas de crescimento da sua pré-candidatura, Rodolfo disse que não tem tido problemas em angariar apoios das advogadas. Nessas eleições já vai valer a regra da paridade de gênero para registro de chapa nas eleições da OAB. Além disso, deverá ser obedecida a equidade racial. “Estamos sendo ouvidos e temos garantido apoio de colegas para formarmos uma chapa forte e representativa”, frisou.

Apoiadores compareceram para prestigiar o lançamento do espaço no Setor Bueno

Rodolfo, que atualmente é presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás disse que o apoio chega porque os advogados já conhecem seu trabalho à frente da Casag. Ele é o único dos cinco pré-candidatos que atuou em cargos de gestão na OAB-GO. “Fui ordenador de despesas por mais de cinco anos e conheço a realidade da advocacia”, assegurou.

Proposta para gestão

Rodolfo também falou ao Rota Jurídica sobre as principais proposta para o caso de ser o escolhido para comandar a entidade nos próximos três anos (2022/2024). A primeira delas será a redução da anuidade pois, como líder da Casag, ele afirma ter percorrido todo o Estado e percebido o empobrecimento da advocacia, principalmente devido à crise ocasionada pela pandemia da Covid-19.

Ele também quer instituir a mediação, conciliação e arbitragem pela OAB. “Isso sem dúvida permitirá que a Ordem tenha receita alternativa, além de permitir a resolução célere de conflitos”, afirma, acrescentando que a medida permitirá ainda a remuneração dos árbitros/advogados.

Rodolfo quer ainda transformar a Unidade de Honorários Dativos (UHD) em título negociável pelo advogado. Com isso, ele acredita que os profissionais poderão negociá-los sem precisar esperar anos para o recebimento pelos serviços prestados na Advocacia Dativa. Atualmente, o governo de Goiás paga os honorários relativos a 2016. “Com isso, serão injetados cerca de R$ 80 milhões no mercado”, afirma.

Em caso de ser o escolhido nas próximas eleições, Rodolfo diz que vai atuar para regionalização das prerrogativas, com pronto atendimento às solicitações dos advogados. Sobre as prerrogativas, ele também menciona que vai lutar para incluir nas provas de concursos realizados no Estado de questões relacionadas às prerrogativas dos advogados. Além disso, ele quer que nas repartições públicas também sejam disponibilizadas o Estatuto da Advocacia, como forma de ajudar a evitar as violações das prerrogativas profissionais.

Na geração de emprego, principalmente para os jovens advogados, sua luta será para que as empresas contratem um profissional para atuar em pareceres e consultoria, não interferindo, a medida, na atuação das assessorias jurídicas. “Essas vagas não serão concorrentes mas complementares”, aponta.