OAB-GO incentiva criação de delegacia de combate a crimes raciais e delitos de intolerância

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Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) participaram de reunião junto à Polícia Civil de Goiás para discutir a criação do grupo especializado de combate a crimes raciais e delitos de intolerância na Escola Superior da Polícia Civil. A formação do grupo é o primeiro passo para posterior criação de delegacia especializada no combate a esses delitos. A reunião foi realizada na quarta-feira (16/6).

Acompanharam a reunião, de forma remota, os conselheiros seccionais Rodrigo Lustosa e Carlos André Pereira Nunes e a presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero (CDSG) da OAB-GO, Amanda Souto, presencialmente. Também participaram representantes da Polícia Civil, do Ministério Público, da Defensoria Pública e da sociedade civil.

Na reunião, a OAB-GO contribuiu com dados sobre o cenário nacional de delegacias especializadas nesta área e se colocou à disposição para manter diálogo permanente com a equipe.

O conselheiro seccional Rodrigo Lustosa destacou que a iniciativa é “absolutamente louvável”. “A OAB-GO, como instituição comprometida com a defesa de garantias fundamentais, apoia integralmente este projeto e envidará seus melhores esforços para que ele se concretize”.

Para o conselheiro seccional Carlos André, a criação de uma delegacia seria extremamente importante para tentar coibir essa lógica que acontece no Brasil dos crimes de injúria racial, cada vez mais frequentes e observados nos noticiários.

Criação de delegacia

“A instalação de uma delegacia especializada gera conscientização e reeducação para que as pessoas tenham consciência daquilo que seria a importância de não cometer aquilo que está tipificado. A reunião foi eficaz no sentido que isso será levado ao Conselho Superior da Polícia Civil para que se possa de fato e de maneira muito justa ter uma delegacia contra crimes raciais e de intolerância e a OAB está acompanhando esse projeto”, considera.

A presidente da CDSG, Amanda Souto, espera que os trabalhos do grupo e posterior instalação da especializada ajudem na construção de uma sociedade justa e solidária. “A criação de grupos e delegacias especializadas é importante para garantir a humanização do atendimento às vítimas, evitar a revitimização e criar modelos que gerem estatísticas confiáveis para a criação de políticas públicas eficazes”. Fonte: OAB-GO