MPF/GO cobra informações sobre desligamento de radares na BR-153

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) instaurou procedimento para apurar ações ou omissões ilícitas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da concessionária Triunfo Concebra, relativas à desativação dos equipamentos redutores de velocidade (radares e lombadas), ao longo do trecho da BR-153 que corta Goiânia e Aparecida de Goiânia.

Notícia veiculada recentemente pela imprensa denuncia que os equipamentos começaram a ser desligados no dia 1º de junho e que, segundo o DNIT, alguns redutores de velocidade já tiveram as atividades encerradas e outros ainda passam por processo de desligamento. O motivo seria um impasse entre a ANTT, o DNIT e a Triunfo Concebra (concessionária que começou a administrar o trecho).

O DNIT teria determinado o desligamento alegando que este tipo de fiscalização seria, agora, de responsabilidade da ANTT e da Triunfo Concebra. Já a concessionária teria dito que sua responsabilidade pelos redutores de velocidade passará a vigorar apenas em janeiro de 2017, haja vista que o DNIT possui contrato atual com a empresa responsável pelos equipamentos, vigente até dezembro deste ano.

Diante do impasse, o procurador da República Ailton Benedito cobra informações e providências dos envolvidos. “Os equipamentos são indispensáveis à segurança e à organização do trânsito local, de modo que sua desativação certamente ampliará o número de acidentes de trânsito nesse perímetro”, assevera o procurador.

Clique aqui e leia íntegra da despacho que instaura o procedimento.