MPF/MG acompanha, desde o dia 6 de novembro, investigação sobre acidente aéreo que matou Marília Mendonça

O Ministério Público Federal de Minas Gerais informa que instaurou procedimento para acompanhar a apuração das circunstâncias do acidente do acidente aéreo que matou a cantora goiana Marília Mendonça, de 26 anos, e outras quatro pessoas no dia 5 de novembro passado. O MPF diz que um dia após a queda do avião bimotor prefixo PT-ONJ, King Air, no município de Piedade de Caratinga (MG), passou a acompanhar as investigações pelos órgãos federais responsáveis.

No bojo desse procedimento, segundo o órgão ministerial, foi enviado ofício ao 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) requisitando o encaminhamento do relatório final do acidente, quando então será analisada a necessidade da adoção de medidas.

O MPF também conta que foi requisitado que, caso constatado algum elemento que confirme riscos à segurança do tráfego aéreo, tal fato seja comunicado imediatamente ao órgão ministerial antes mesmo da conclusão das investigações. Considerando que a Lei 7.565/1986 determina que as fontes de informação do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) são protegidas por sigilo, foi decretado o sigilo do procedimento.

O acidente

O avião com Marília Mendonça e equipe decolou de Goiânia, na tarde do dia 5, com destino a Caratinga, em Minas Gerais, onde a cantora se apresentaria naquele mesmo dia. No entanto, já bem próxima à pista de pouso, a aeronave se chocou com uma torre de transmissão elétrica e caiu em uma área de cachoeira. Não houve sobreviventes.