Homem que assaltou joalheria no Flamboyant é condenado a mais de 26 anos de prisão

A juíza substituta Juliana Barreto M. Da Cunha (foto), da 8ª Vara Criminal de Goiânia, condenou Johny Félix Amorim a 26 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado, pelos crimes de roubo, corrupção de menores e constrangimento ilegal. Com a ajuda de comparsas, ele assaltou uma joalheria do Shopping Flamboyant, em setembro do ano passado.

Segundo a denúncia, em 9 de setembro, por volta das 13 horas, no Flamboyant, Johny, acompanhado de um menor e um indivíduo não identificado, entrou no centro comercial, enquanto uma outra pessoa o esperava no carro para facilitar a fuga do bando. Na estrada principal do shopping, ele e os comparsas aproximaram do vigilante e, armados, anunciaram o assalto, levando o revólver e o colete balístico do segurança. Depois foram até a Celine Joalheiros, momento em que o adolescente anunciou assalto e determinou que funcionários e clientes deitassem no chão. Com um martelo, ele quebrou uma das vitrines e levou os objetos de valores expostos.

 

Neste momento, um segurança do shopping percebeu a ação dos bandidos e houve troca de tiros no local. Assim, Johny e os comparsas saíram do shopping armados e com os coletes à prova de balas roubados. O indivíduo não identificado conseguiu chegar até o carro que o aguardada e fugiu. Já Johny e o adolescente interceptaram um táxi na saída do centro de compras. O taxista estava com uma passageira e foi obrigado a levar os bandidos dali em direção à Aparecida de Goiânia. Eles desceram do carro na Br-153, mas antes ameaçaram de morte o taxista e a passageira, caso eles revelassem algo sobre o crime.

 

Logo após, a Polícia Militar foi acionada e recebeu informações sobre o paradeiro dos criminosos. No quintal de uma residência, os militares localizaram uma arma de fogo e, passados alguns instantes, os adolescentes voltaram para buscá-la, instante em que foram apreendidos. Após informações coletadas com os adolescentes, os policiais encontraram Johny e o levaram a delegacia.

 

A magistrada ressaltou que ficou evidente que Johny praticou o assaltou na joalheria do shopping, além de outra série de crimes. “O elemento subjetivo do tipo penal está presente nas ações delitivas do acusado (roubos), o qual agiu com o dolo consciente de subtrair coisas alheias móveis, para si, mediante grave ameaça revelada pelo emprego de arma de fogo. Os delitos de roubo consumaram-se, porquanto os objetos roubados foram retirados da esfera de disponibilidade das vítimas”, ponderou.

 

Ao aplicar a pena, a juíza levou em consideração os outros crimes praticados por Johny, entretanto, ele confessou seu envolvimento somente no roubo da joalheria, motivo que Vanessa Barreto reconheceu como atenuante.

 

Além do assalto no shopping, na denúncia constam outros crimes praticados por Johny. No dia 23 de junho de 2013, por volta das 14 horas, no Jardim Novo Mundo, ele corrompeu um adolescente e, no momento em que a vítima estacionou o carro próximo ao cais, avistou o acusado que aproximou-se do veículo e quebrou os vidros para pegar duas pastas com joias que estavam dentro do carro.

Já no dia 10 de julho de 2013, por volta das 12 horas, Bruno e uma outra pessoa não identificada roubaram um segurança do estabelecimento comercial Tarumã Pneus. Em 6 de setembro, no setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia, Johny e mais dois adolescentes levaram, mediante grave ameaça, um carro e os objetos que estavam dentro dele como bolsa, celular, câmera fotográfica, frasqueira com maquiagem entre outros objetos. Em 7 de setembro, no setor Oeste, ele e mais dois adolescentes roubaram um Vectra, carteira, corrente, cartões de crédito, celular e documentos pessoais, que estavam dentro do carro. Fonte: TJGO