Seguindo uma tendência global, cada vez mais escritórios de advocacia brasileiros começam a se interessar por um modelo de negócios diferente do tradicional, que visa reduzir o excesso de formalidades e burocracias nas empresas do setor. Com ambientes menores, modernos e com jornadas de trabalho mais flexíveis, o novo formato defende a implantação de serviços tão eficientes quanto os das grandes firmas desse mercado, porém, com um valor mais atrativo.
Isso porque este modelo, considerado inovador para este segmento, aposta na adoção de espaços físicos mais compactos, com menos despesas, o que impactaria diretamente no custo final aos contratantes dos serviços oferecidos. Em alguns casos, há escritórios que já abriram mão de uma estrutura própria por completo para se instalarem em espaços de coworking.
Outra mudança é na rotina dos advogados, que passam a ter mais flexibilidade no dia-a-dia. Ao ingressarem em escritórios com essa política, os profissionais podem ganhar o benefício de trabalharem sem cobranças de horários de entrada e de saída da empresa – inclusive, sem a obrigatoriedade do uso de gravatas e paletós -, de atuarem na sede do próprio cliente ou até em home office.
Este será um dos muitos temas debatidos na 15ª Fenalaw, a maior plataforma de conteúdo e de negócios jurídicos da América Latina, que será realizada no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP), de 24 a 26 de outubro. Nos dois primeiros dias de evento, o assunto será discutido no Congresso para Escritórios de Advocacia, que reunirá as maiores autoridades e especialistas do setor.
Alexandre Pacheco da Silva, professor de direito da Faculdade Getúlio Vargas (FGV) e coordenador do Centro de Pesquisa e Inovação (CEPI); Gustavo Marchesini, gerente de relacionamento com investidores na América Latina da EB5 Capital; Juliana Ono, Diretora Editorial da Thomson Reuters; Rodrigo Rebouças, professor e coordenador geral de direito do Insper; e Samantha Albini, fundadora da RADAR – Gestão para Advogados; são alguns dos nomes confirmados.