Os empréstimos feitos pela seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) têm suscitado muitas discussões não só entre os integrantes do Conselho Seccional mas entre toda advocacia. Em virtude disso, o presidente da OAB-GO, Enil Henrique de Souza Filho aproveitou a sessão do Conselho Seccional realizada para escolha do novo diretor-tesoureiro para prestar contas das dívidas contraídas pela entidade nos últimos cinco anos.
Durante o evento, na última quarta-feira, Enil garantiu que os conselheiros aprovaram por unanimidade as propostas orçamentárias que previam os empréstimos. Muitos, no entanto, garantiram não lembrar do foi aprovado. “O que esses conselheiros da OAB/GO querem: votaram a ata na sessão seguinte da matéria disposta na da sessão anterior. Não leram a cópia da ata que é disponibilizada antes do início da sessão. Assinar sem ler, é passar cheque em branco. É ser desidioso na nobre função que exerce”, afirma o advogado Eládio Amorim.
Além de criticar os conselheiros, Amorim lembra que os conselheiros são solidários na responsabilidade com a diretoria. “Só se lamenta a diretoria fazer “a coisa na surdina”. O conselho foi igual marido traído – ser último a saber”, diz.
