Dois advogados presos suspeitos de corrupção em presídios são soltos

Dois dos quatro advogados presos durante a Operação Livramento, que desarticulou esquema de corrupção em presídios, foram libertados neste domingo (23). Segundo informações da seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OA-GO), o tempo das prisões temporárias de David Ferreira e de Alex Paulino Oliveira terminou e não houve a prorrogação.

“Eles estavam com a prisão temporária de cinco dias e a Justiça e o delegado entenderam que não era necessário a continuidade da prisão temporária, então não foi renovada.  Ferreira e Oliveira estavam presos em alojamento na Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). Outros dois advogados detidos durante a ação seguem detidos.

A Operação Livramento, deflagrada na última terça-feira (19), cumpriu 52 mandados de prisão e 52 de busca e apreensão. De acordo com o delegado Breynner Vasconcelos Cursino, responsável pela ação, 26 detentos foram beneficiados com as fraudes. Segundo ele, esquema de corrupção envolvia até favores sexuais em troca da liberdade de presos do semiaberto.

Continuam detidos Paulo Roberto Borges da Silva Junior, foi teria sido pego em um grampo telefônico reclamando para o sócio do valor pago para o diretor da Casa de Prisão Provisória para evitar que um preso fosse transferido. Em um áudio, ele revela que repassou R$ 40 mil. Também ainda não conseguiu habeas corpus Thiago Hauscar Santana Vidal. Os dois estão preso nas dependências da Polícia Civil.