Uma nação que pode nos ensinar a voar mais alto!

Por muito tempo venho pensando porque os EUA é a maior nação do mundo…

Não foi difícil achar requisito para justificar esse pensamento, afinal, os Estados Unidos da América do Norte ainda é uma nação considerada líder em vários quesitos, seja pelo seu poder de compra juntos aos países em desenvolvimento e subdesenvolvimentos, seja por ditar a medida econômica de várias moedas ao redor do mundo, tendo o dólar como referência balizadora para entender a valorização ou desvalorização do cambio entre os países.

Mas, o que falar da sua capacidade de liderar pessoas, ou melhor, suas pessoas? Então passei rapidamente os olhos nos modelos educacionais e constatei que o processo de formação de um cidadão e futura mão de obra, cria pessoas capazes de promover uma recuperação econômica num país, mesmo com suas bases familiares abaladas, ao enfrentar uma crise com impactos mundiais.
Então volto a pensar em sua soberania tecnológica, mesmo usando componentes chineses, afinal, isso também é uma questão de inteligência mercadológica, e porque não falar, de suas competências logísticas ao distribuir para o resto do mundo, artigos e produtos com um custo menor, sem comprometer a credibilidade de sua origem.

Contudo, não quero enxertar esse artigo de listas ou relações meramente técnicas, pois prefiro dar o tom de uma reflexão em busca de respostas mais profundas. Respostas calçadas nas origens de ações como essas e tantas outras. Refiro-me aos princípios impregnados na sua cultura, nas suas crenças, nas suas buscas, na sua forma de fazer negócios, na sua forma de pensar, e, diga-se de passagem, sempre como águias, na sua forma de legislar e aplicar suas leis, na sua forma de respeitar uma população nata ou mesmo naturalizada, ou simplesmente na sua capacidade de fazer sempre melhor.

Seu símbolo: a Águia. Uma ave que nos remete sim, a um esplendor que alcança num olhar, suas crises mais profundas, suas fragilidades, suas limitações, contudo, numa reação mostra a capacidade de suportar ao autoflagelo do despenar-se para renovar, do sofrer para amadurecer, da dor para a retomada estratégica, das lágrimas para uma explosão supersônica de orgulho, sobrepondo às tantas pólvoras negras que enterraram sonhos.

E o que falar então sobre seu voo, com trajetórias acima do horizonte, sobre as nuvens, permitindo-se reposicionar diante de um boom imobiliário para a abertura de oportunidades ao terceiro mundo, transformando antigos preconceitos, barreiras alfandegárias, limites nacionalistas em prol de um bem maior, a recuperação econômica. Esse, sobre um novo olhar, onde a visão para resultados pondera antigas políticas, padrões desgastados, abre caminho para uma nova escrita de regras e condutas (Waiver), tornando toda impossibilidade, todo entrave, numa grande jogada, num fervilhar econômico, num festejar financeiro, num respirar social.
Então deixo uma pergunta: porque não investir numa nação com tamanho potencial econômico, financeiro e social?

Afinal, não precisamos ter certidão de nascimento norte americana para reconhecer oportunidades, mas tão somente humildade para perceber nos fortes, a possibilidade de salvar os menos fortes. Ou talvez, a incrível chance de exercitar nossas mentes empreendedoras para aprender com aqueles que já realizam, ao invés de reinventar a roda.

Acredito que a forma de pensar eleva a condição humana, mas esta mesma forma poderá limitar a uma condição desumana. Não podemos pensar nem agir com preconceitos, com resistências nacionalistas, mas tão somente, potencializar nossa capacidade criativa e empreendedora vívida em nossa nação Brasil, para alcançar novos conhecimentos, métodos, formas e visão sobre uma economia, um negócio, uma empresa, uma estabilidade socioeconômica, afinal, isso também é benchmarking.

Permita-me citar Abraham Lincoln quando este com tamanha propriedade disse: “Não criarás a prosperidade desestimulando a poupança. Não fortalecerás os fracos por enfraquecerem os fortes. Não ajudarás o assalariado se arruinares aquele que o paga. Não estimularás a fraternidade humana se alimentares o ódio de classes. Não ajudarás os pobres se eliminares os ricos. Não poderás criar estabilidade permanente baseada em dinheiro emprestado. Não evitarás a dificuldade de gastares mais do que ganhas. Não fortaleceras a dignidade e o anônimo se subtraíres ao homem a iniciativa da liberdade. Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios”.

Infelizmente não temos essa reflexão hoje em nossos governantes, quem dirá o reflexo disso em nossa sociedade, onde a mola do Banco Central estimula um consumo desenfreado ao invés de estimular a poupança em ano eleitoral, onde o setor produtivo está sendo enfraquecido como desculpa para sustentar os inativos, não me refido aos aposentados, mas aos que não querem trabalhar para se sustentar, estimulados por bolsas garantidoras de votos. Nosso Brasil arruinou nesses últimos anos aquele que paga o salário, promovendo inclusive o sentimento de ódio entre as classes num total desequilíbrio social. Incrivelmente vivenciamos uma sina para exterminar os ricos com a desculpa que era necessária uma ação para acabar com a pobreza, não que eu seja contra acabar com a pobreza, sou contra acabar com a riqueza daqueles que produzem, daqueles que se esforçam, daqueles que buscaram alem de suas possibilidades, um lugar melhor ao sol.  Sem falar dos nossos saldos devedores ocultados pelas manobras econômicas governo após governo, o que me leva a crer que nossa estabilidade econômica está cada vez mais longe de nosso alcance. E quando nos lembramos das limitações impostas à nossa liberdade de ir e vir, de pensar, de comprar, de sair e de voltar, pelos infiltrados pensamentos e conceitos comunistas declarados na sutiliza de um país vermelho, que busca trocar a dignidade de uma nação por uma possibilidade de ter água e comida em sua porta.

Não acredito em promessas e manobras socioeconômicas camufladas de vitorias marqueteiras, mas em nossa nação, no povo brasileiro, na liberdade de investir e crescer, estabelecer e multiplicar numa terra que mana leite e mel. Pense nisso, pois esse manancial pode estar ao seu alcance.

Por isso, reflito, e convido você também a refletir em meio às tantas possibilidades de ir e vir de uma nação criativa para uma nação de referência mundial.

E então finalizo com possíveis indagações sobre a única coisa no qual ainda não citei dessa Nação Norte Americana, o poderio militar.
 
Entendo que esse item poderá me inspirar a dedicar um artigo exclusivo a esse tema. Contudo, não podemos, ainda assim, fechar os olhos para esse poder que também possibilita os EUA diante do mundo, manter sua soberania econômica e liderança internacional. Mesmo que seja para levantar a suposta bandeira da paz (como se a guerra fosse um fator garantidor de paz), diante de ataques contra extremistas sunitas (EI – na Síria, concentrados na cidade curda de Kobani, que fica perto da fronteira com a Turquia).

Assim, apesar de seu arsenal sobrepujar muitas vezes, a lógica humana e a emoção de muitos inocentes que assistem aos ataques aéreos incansáveis de suas janelas, sei que essa característica não é norte americano, mas da raça humana, sustentada e percebida sempre que o capital assim o permitir, e isso me faz concluir que: o poder de matar não tem nacionalidade, mas um único gênero: HUMANO.

*Andréa Antinoro é diretora comercial da Selos Consultoria. Administradora de empresas, especializada em Comércio Exterior e Gestão Empreendedora. Consultora com experiência nas áreas de Gestão de Processos, Recursos Humanos e Materiais, Fornecedores, Contratos terceirizados, Pesquisa de Mercado, Tendências Sociais e Estudos Setoriais. Também atuou na implantação de Processos de Estruturação de Políticas Comerciais, administrativas e Operacionais e na área de campanhas promocionais. Ocupou cargos de gestão em várias empresas como: Accor Hotels; Intelig; Sistel B Fundação da Telebrás; Shell Brasil S.A; Shopping Design Center ; Pool de concessionárias CCR.