Arlete Mesquita*
O Dia do(a) Advogado(a), celebrado neste 11 de agosto, é uma data que vai muito além da mera comemoração profissional. É um momento de reflexão sobre a importância do papel do(a) advogado(a) na construção de uma sociedade justa e democrática, onde a cidadania possa ser exercida plenamente, onde o sistema de justiça seja integrado de maneira coerente e eficaz.
A advocacia é uma das profissões mais antigas e nobres, sendo indispensável para a garantia dos direitos e liberdades individuais. O(a) advogado(a) é, muitas vezes, o último bastão de defesa dos oprimidos. É quem faz a mediação entre o cidadão e o Estado; é o agente que luta pela prevalência do justo sobre o arbitrário.
A relevância do(a) advogado(a) no contexto social e jurídico é evidenciada pela própria Constituição Federal de 1988. O artigo 133 dispõe: “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.” Tal dispositivo não só reconhece a importância da advocacia, mas também consagra do(a) advogado(a) como uma figura central na defesa do Estado Democrático de Direito.
O artigo 133 é, portanto, um verdadeiro paradigma da sociedade brasileira, pois reforça a ideia de que sem o(a) advogado(a) não há Justiça. Ele(a) simboliza o compromisso do Brasil com um sistema jurídico que preza pela defesa dos direitos fundamentais e pela integridade do devido processo legal.
Neste contexto, vale recordar as palavras do grande jurista Rui Barbosa, que sintetizou com maestria o espírito que deve guiar o exercício da advocacia: “A justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta.” Esta frase resume o sentido de urgência e dedicação que deve permear a atuação de todos(as) nós, advogados e advogadas, sempre em busca de uma justiça célere, eficaz e, acima de tudo, justa.
Assim, o Dia do(a) Advogado(a) é uma oportunidade para reafirmarmos o compromisso da advocacia com a cidadania, a ética e a justiça. É o momento de reconhecer que o advogado e a advogada, ao atuar em defesa dos direitos do cidadão, contribui diretamente para a consolidação de um sistema de justiça mais íntegro, acessível e justo para todos. É, enfim, uma data para lembrar que a advocacia é essencial não apenas para o funcionamento do sistema de justiça, mas para a própria existência de uma sociedade verdadeiramente democrática.
Nesta senda, neste 11 de agosto, o reconhecimento e homenagem à Advocacia Goiana que, inobstante os desafios cotidianos, segue altiva no exercício profissional e com a coragem necessária para seguir em frente, com a alegria de exercer a profissão sempre com estudo, paixão e coragem com que se ativa todos os dias.
*Arlete Mesquita é conselheira federal por Goiás
.