Advogado que sofreu atentado a bomba passa pela 7ª cirurgia

O advogado Walmir Cunha teve dedos da mão esquerda decepados
O advogado Walmir Cunha foi ferido no último dia 15 de julho, no seu escritório

Nesta quarta-feira (3), o advogado Walmir Cunha passou pela 7ª cirurgia para tratar os ferimentos decorrentes do atentado que sofreu em seu escritório. O profissional de 37 anos, militante nas áreas do Direito Empresarial e Agrário, foi alvo de uma bomba enviada anonimamente como um presente no fim da tarde de 15 de julho, em Goiânia. Ele passa bem.

Aos poucos, Walmir Cunha tenta retomar sua rotina, mas ainda continua em tratamento. No fim de semana, ele atualizou, pela primeira vez, após o acidente, a foto de seu perfil e  inseriu na imagem de capa a frase “Isso também passa”, de Chico Xavier. A manifestação resiliente foi celebrada por amigos, colegas de classe e familiares.

Isso mesmo! Estamos contigo”, escreveu Alessandra Rocha.” “Bom te ‘ver’! Desejo a você força, saúde e sabedoria. Fique com Deus”, publicou Alexandre Lobo.  “Força e fé meu amigo…a advocacia precisa de você…”, escreveu Carlos Henrique Galbiati.

O atentado chocou o Brasil por sua ousadia, violência e crueldade, provocando manifestações de instituições ligadas à advocacia e ao judiciário de todo País. “Este é um caso traumático para a advocacia goiana e brasileira. O ataque a um advogado é um ataque à sociedade, já que atinge a essência da democracia  jurídica”, disse o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Goiás. O crime está em investigação pela Polícia Civil de Goiás.

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