Simonetti participa da posse da nova gestão, reforçando a importância da OAB-GO no contexto nacional

Publicidade
Beto Simonetti falou com a imprensa em Goiânia

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, abriu, na noite desta sexta-feira (14), a solenidade de posse de Rafael Lara como presidente da OAB-GO e de toda a gestão para o triênio 2025-2025. Antes da cerimônia, ele falou com a imprensa, destacando o fortalecimento da advocacia, reforçando a importância da seccional goiana no contexto nacional.

Simonetti, que recentemente foi reeleito presidente do Conselho Federal da OAB com apoio de todas as seccionais brasileiras, destacou em entrevista a relevância da advocacia goiana no cenário nacional e a contribuição de Rafael Lara para avanços e inovações na classe. Ele enfatizou a necessidade de manter a unidade da advocacia para garantir avanços institucionais e fortalecer a defesa das prerrogativas profissionais.

Simonetti também foi questionado sobre temas cruciais para a advocacia, incluindo a luta contra projetos de lei que possam comprometer as prerrogativas da classe, como o PL que permite que cartórios realizem execuções judiciais. Segundo ele, o Conselho Federal considera a proposta inconstitucional e segue firme na defesa dos direitos dos advogados.

Outro ponto levantado pelo presidente da OAB foi a garantia das sustentações orais nos tribunais. Simonetti mencionou avanços obtidos junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que recentemente reviu posição sobre o tema, garantindo que a advocacia tenha assegurado o direito de se manifestar oralmente nos julgamentos.

Na entrevista ele também foi questionado sobre temas polêmicos, como o porte de armas para advogados. Simonetti afirmou que a questão será debatida pelo Conselho Federal e pelo Colégio de Presidentes das Seccionais, sem uma posição definitiva até o momento.

Por fim, o presidente do Conselho Federal destacou a importância da regulação da Inteligência Artificial no sistema judiciário, garantindo que a tecnologia seja utilizada de forma ética e sem comprometer a atuação dos advogados.