Um dos suspeitos de matar dois advogados dentro de um escritório de advocacia no Setor Aeroporto, na Capital, foi transferido de avião do Tocantins para Goiânia, neste sábado (31). Pedro Henrique Martins Soares chegou por volta das 6h30 e foi encaminhado para a Delegacia Estadual de Investigações Homicídios (DIH). O crime aconteceu na quarta-feira (28), no Setor Aeroporto. Os advogados Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, 47, foram mortos a tiros.
O suspeito foi preso na sexta-feira (30/10), no Tocantins, pela força-tarefa responsável pela investigação do duplo homicídio. Pedro Henrique é apontado pelas investigações como sendo o autor dos disparos de arma de fogo que mataram as vítimas. Segundo os investigadores, ele ostenta extensa ficha criminal, inclusive por homicídios, e é apontado como indivíduo de extrema periculosidade. Um outro suspeito de participar do crime, Jaberson Gomes, foi morto após troca de tiros com policiais militares do Tocantins.
Força-Tarefa
Em razão da gravidade dos fatos, foi criada no âmbito da DIH uma Força-Tarefa, composta por 5 Delegados e 30 Policiais Civis, para atuação conjunta ininterrupta com a Gerência de Inteligência (GOI/PCGO), com a Gerência de Identificação (PCGO) e com a DEIC da PCTO.
A investigação da DIH identificou os dois executores da ação criminosa e há provas objetivas e subjetivas em desfavor da dupla, segundo a Polícia, razão pela qual ambos foram indiciados e tiveram suas prisões temporárias decretadas pelo Poder Judiciário.
A prisão foi realizada por Agentes da Polícia Civil da DIH de Goiás e Agentes da Polícia Civil da DEIC do Tocantins, após dois dias de diligências ininterruptas. O segundo indiciado, Jaberson Gomes, morto no confronto com a PMTO, também ostenta antecedentes por crimes graves.
De acordo com a Polícia, logo após o delito, os suspeitos deixaram a capital goiana rumo a Porto Nacional, no Estado do Tocantins, local em que Pedro Henrique foi capturado na posse da arma de fogo utilizada no crime. O preso confessou detalhadamente as circunstâncias do crime aos policiais civis.
