Suspeito de matar advogados em Goiânia alega latrocínio, mas polícia não descarta outras motivações

Pedro Henrique Martins Soares, de 25 anos, suspeito de envolvimento na morte dos advogados Marcus Aprigio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47, confessou o crime, segundo a Polícia Civil informou em entrevista coletiva, realizada na manhã deste sábado (31/10). Ele teria dito que foi latrocínio (roubo seguido de morte), porém as investigações do crime não descarta outras hipóteses de motivação. O crime ocorreu na última quarta-feira (28/10), no Setor Aeroporto, em Goiânia.

A Polícia Civil informou não haver dúvidas de que os disparos que mataram os advogados, partiram de Pedro Henrique, preso ontem no Tocantins. O suspeito, que chegou na manhã deste sábado a Goiânia, é conhecido por ser um dos maiores matadores de aluguel do Estado do Tocantins, com 12 vítimas admitidas por ele.

Conforme a polícia, Pedro Henrique e Jaberson Gomes, de 24 anos, morto em confronto com a PM do Tocantins na sexta-feira (30/10), foram 100% confirmados como sendo os autores do duplo homicídio. Esta é a primeira etapa das investigações, que delimitou a autoria do crime. A motivação e demais circunstâncias da infração penal serão esclarecidas ao longo das investigações, que seguem sob sigilo.

A versão dada pelo suspeito seria corroborada pelo fato de a dupla ter levado cerca de R$ 2 mil de Marcus Aprígio após matá-lo. No entanto, a Polícia Civil também trabalha com a vertente de crime encomendado.

A Polícia Civil informou que os dois suspeitos chegaram a Goiânia no dia 24 de outubro e, no dia 28, logo após o crime, foram para Anápolis e, de lá, para o Tocantins, onde foram localizados. A coletiva contou com a presença do secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, e dos delegados Rilmo Braga e Rhaniel Almeida.

(FOTO: DIVULGAÇÃO / PC-GO)