Juíza federal nega pedido para reabertura do Hospital de Campanha de Águas Lindas

Gianne de Freitas Andrade, juíza da 3ª Vara da Seção Judiciária de Goiás, negou pedido feito pelas Defensorias Públicas do Estado e da União para reabertura do Hospital de Campanha (HCamp) de Águas Lindas. Ele foi o primeiro a ser montado pelo governo federal no País para atendimento exclusivo de pacientes com Covid-19.

Inaugurado em junho de 2020 com cerca de 200 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), foi desmobilizado quatro meses depois. Para reabertura do Hcamp, foi proposta então ação civil pública. A justificativa das defensorias é que após seis meses de redução no número de contaminações pelo coronavírus houve novamente um aumento na quantidade de mortes e de casos confirmados, na chamada segunda onda da doença.

Mas ao analisar o caso, contudo, a magistrada ponderou que o Estado, mesmo com o fechamento do Hcamp, adotou outras medidas para combater a pandemia, como criação de novos leitos de enfermaria e UTIs. Além disso, ela citou as medidas sanitárias restritivas, como o revezamento das atividades econômicas para tentar reduzir as contaminações.

Ela ainda pontou que Estado de Goiás também, no âmbito do Plano de Enfrentamento à Covid-19, instalou nove hospitais dedicados ao tratamento de cormobidades decorrentes do coronavírus, dentre os quais apenas o HCamp de Águas Lindas não possuia estrutura permanente e fora desativado. Aduziu ainda em seu favor que o Estado aumento de 311 leitos, em janeiro de 2020, para os atuais 924, sendo 570 deles de UTI-Covid.