Juiz aceita denúncia contra suspeitos de matar estudante e rir após crime

Gabriel Caldeira morreu aos
Gabriel Caldeira morreu aos 19 anos

O juiz Antonio Fernandes de Oliveira, da 2ª Vara Criminal de Goiânia, aceitou a denúncia contra três jovens suspeitos de matar o estudante de administração Gabriel Caldeira de Souza, de 19 anos, baleado após sair de um bar no Setor Marista, em abril deste ano, e sair rindo após o crime. No entanto, apenas o rapaz que atirou  no jovem continua preso. Os outros dois, que estavam com ele em um carro, vão responder ao processo em liberdade. As informações são do G1.

Na decisão, o juiz destacou que acatou o pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO) para que os três jovens, Arthur e Bruno Dias Stival, de 20 e 19 anos, respectivamente, e Murillo Eduardo Conceição, de 20, respondam por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Porém, o magistrado aceitou em partes do pedido do promotor de Justiça João Teles de Moura Neto para que os três suspeitos tivessem as prisões temporárias convertidas em preventivas. O magistrado entendeu que apenas Murillo, que efetuou o disparo, deveria permanecer preso e revogou as prisões dos irmãos Arthur e Bruno Stival.

Os três jovens durante apresentação pela polícia
Os três jovens durante apresentação pela polícia

Na decisão, no entanto, o magistrado determinou que os irmãos devem comparecer em juízo, a cada 30 dias, para informar o endereço em que residem e justificar suas atividades trabalhistas. Além disso, o juiz proibiu ambos de se ausentar de Goiânia sem a devida liberação da Justiça.

Arthur e Bruno, que estavam presos desde o último dia 6 de abril, deixaram a carceragem do Centro de Triagem, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, na quinta-feira (5), segundo a Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP).

Agora, o processo segue tramitando na 2ª Vara Criminal de Goiânia. O juiz deu um prazo de 10 dias, a partir da aceitação da denúncia, para que as defesas dos denunciados se manifestem. A primeira audiência do caso ainda não foi agendada.