CCJ rejeita projeto de Adriana Accorsi que defende liberdade de gênero nas escolas

O Projeto nº 5087/19, de autoria da deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), defende a liberdade do ensino de acordo com as diretrizes e avanços do terceiro milênio e exige a valorização de ideias e liberdade de pensamentos, voltada ao desenvolvimento do exercício da cidadania e concepções pedagógicas de valorização profissional e salarial dos profissionais da educação. A matéria foi rejeitada por 5 votos a 4, com voto em separado do deputado Cairo Salim (Pros), que contrapôs o relatório favorável do deputado Antônio Gomide (PT).

A propositura dispõe sobre a liberdade de expressão, de opinião e de pensamentos no ambiente escolar da rede pública e privada e institui o Mês da Escola Democrática. A proposta provocou divergências de opiniões entre os pares durante a discussão de matérias e foi duramente criticada pelo deputado Cairo Salim (Pros). “Orientação sexual e liberdade de gênero devem ser discutidas em ambiente familiar de acordo com o ponto de vista de cada pai e mãe de família, não nas escolas. Isso seria uma forma de incentivar a homosexualidade”, ponderou.

Antônio Gomide rebateu os pares e disse que liberdade ideológica e de gênero, são questões a serem discutidas especialmente, pela Secretaria de Educação. “Aqui devemos discutir a legalidade, não o mérito. É um equivoco muito grande rejeitar um projeto sem discutir o mérito com a secretaria responsável”, ressaltou Gomide. Fonte: Alego