A Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), entidade que congrega 26 associações estaduais de profissionais dessa seara do direito, enviou ofício à equipe de transição do governo de Jair Bolsonaro pedindo que seja revista a decisão de extinguir o Ministério do Trabalho. advogada goiana Arlete Mesquita, que foi eleita recentemente vice-presidente da Abrat para a gestão 2018/2020, explica que a instituição está preocupada com a extinção do MT.
No documento enviado à equipe de transição, assinado pela presidente da Abrat, Alessandra Camarano Martins, a instituição pede a manutenção do Ministério do Trabalho por entender que “a Constituição Federal de 1988, bem como normas internacionais do trabalho, são claras em assegurar que os países devem fortalecer políticas públicas de educação, cidadania e valorização do trabalho humano, inclusive quanto à normatização das áreas de saúde e segurança do trabalho para que a população seja retirada da miséria e do desemprego, proporcionando assim a igualdade”.