O Procon Goiás deu início à fiscalização em distribuidoras e revendedoras de gás liquefeito de petróleo, o GLP. O órgão de defesa do consumidor recebeu denúncias dos consumidores de que alguns estabelecimentos estão aproveitando a escassez do produto, ocasionada pela greve na refinaria e a paralisação dos caminhoneiros, para praticar preços abusivos.
Equipes de fiscais do Procon visitaram 34 revendedoras de Goiânia. Dados parciais do trabalho de fiscalização demonstram uma variação de 40% em relação ao preço do botijão de gás de 13 quilos. O valor encontrado foi entre R$ 50 e R$ 70. Já em relação ao gás cilindro de 45 quilos, os preços encontrados foram entre R$ 200 e R$ 244, ou seja, uma variação de 22%.
Desses estabelecimentos visitados, 10 foram notificados a apresentarem documentação que possa justificar os preços praticados na venda do produto ao consumidor final e oito foram autuados por elevação de preços sem justa causa e exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva. A fiscalização do Procon vai ser feita durante toda a semana.
