Três homens suspeitos de falsificar documentos para conseguir sacar dinheiro que estava depositado em contas judiciais. A estimativa é que o crime tenha causado cerca de R$ 214 mil de prejuízos ao Poder Judiciário. Na ocasião da prisão, um dos detidos confessou o crime e disse que adulterava os alvarás, pois estava com dificuldades financeiras.
A delegada responsável pelo caso, Mayana Rezende, explicou que Leandro Rodrigues de Morais, 32, Ricardo Borges Rocha, 37 e Rondriander Lourenço Camargo, 31, realizaram os saques entre maio e setembro do ano passado. “Eles filmaram uma ex-estagiária digitando a senha dela para entrar no sistema do Tribunal de Justiça e ter acesso aos processos, colocando o nome de um deles como beneficiário para sacar os valores depositados nas contas judiciais”, explica a delegada. Em seguida, diz, falsificavam a assinatura e o carimbo dos juízes e conseguiam fazer os saques. Nas investigações, ficou comprovado que a ex-estagiária não tem qualquer ligação com os criminosos.
Após o saque, Leandro ficava com 20% do valor e os outros dois, com 40% cada. “O Ricardo preferiu exercer o direito de só se manifestar em juízo. Os outros dois confessaram o crime. O Leandro disse que resolveu participar do esquema porque estava desempregado e precisando de dinheiro”, relatou a delegada.
Os três vão responder falsificação de documento público, estelionato, falsidade ideológica, associação criminosa e subtração ou inutilização de livro ou documento. Somadas, as penas podem chegar a 24 anos de prisão.
Em nota, o Tribunal de Justiça de Goiás informou que ainda não foi informado pela polícia sobre o assunto. O TJGO disse ainda que os fatos serão apurados após comunicação oficial dos órgãos de segurança do Estado. Com informações do portal G1.
