O advogado Leonardo Bezerra Cunha, ex-conselheiro seccional da Ordem dos Advogados de Goiás (OAB-GO), pediu ontem à instituição que atue no sentido de garantir segurança não só ao advogado Walmir Cunha, que sofreu atentado a bomba no último dia 15, mas também aos familiares e funcionários que atuam no escritório onde ocorreu o incidente, no Setor Marista, em Goiânia. Leonardo, que foi sócio de Walmir durante quatro anos, alega que a OAB-GO precisa ser ainda mais enfática na luta em defesa do advogado ferido.
Conforme Leonardo, que ontem pediu a palavra durante a sessão do Conselho Seccional da OAB-GO, no sede da instituição no Setor Marista, em Goiânia, a Ordem tem acompanhado as investigações do caso. Além do presidente Lúcio Flávio de Paiva, a Comissão de Direitos e Prerrogativas tem entrado sempre em contato com a Polícia Civil, que investiga a autoria do atentando, que causou lesões graves no advogado. “Mas é preciso que a OAB-GO esteja atenta não só a apuração do crime mas também para assegurar uma segurança mais efetiva à vítima, seus familiares e até os funcionários do escritório onde tudo ocorreu”, frisou.
Além disso, Leonardo pediu a ida de Lúcio Flávio mais uma vez à Secretaria de Segurança Pública para reforçar o fato de a OAB-GO não aceitar esse tipo de violência contra os advogados goianos.
Cirurgia
Nesta quarta-feira (3), o advogado Walmir Cunha passou pela sétima cirurgia para tratar os ferimentos decorrentes do atentado que sofreu em seu escritório. O profissional de 37 anos, militante nas áreas do Direito Empresarial e Agrário, foi alvo de uma bomba enviada anonimamente como um presente no fim da tarde de 15 de julho, em Goiânia. Ele passa bem.
Aos poucos, Walmir Cunha tenta retomar sua rotina, mas ainda continua em tratamento. Ontem ele foi operado para corrigir problemas no pé e no abodome. Ele também teve lesões graves na mão esquerda.
