Financiamento estudantil: Direito se mantém no topo do ranking e segue como tendência no segundo semestre

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Dentre as graduações mais buscadas para o financiamento estudantil privado no Brasil no primeiro semestre de 2023, Direito segue na liderança, representando 13,2% do total de mais de 650 mil estudantes que acessaram o Pravaler, principal plataforma de financiamento estudantil privado.

O curso aparece também em primeiro lugar nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Norte, ficando em segundo apenas no Nordeste, onde Medicina ocupa a primeira posição. De janeiro até agora, a procura pelo financiamento estudantil da empresa aumentou 66% em relação ao ano passado.

O levantamento feito pela edfintech trouxe os cursos mais procurados desde o início de 2023 nas cinco regiões brasileiras e que devem seguir como tendência neste 2º semestre. No mesmo período de 2022, Direito também ocupava a liderança, mas Medicina, que antes estava em 8º lugar na lista, subiu para a 3ª posição. Outras formações da área da Saúde, como Enfermagem e Psicologia se mantêm entre as 10 mais pesquisadas por aqueles que almejam ingressar em instituições de ensino superior particulares. A análise foi feita a partir da base de dados da empresa, que provê acesso e soluções para o ecossistema de educação e detém 75% do market share do financiamento estudantil privado do Brasil.

Os brasileiros residentes no Sudeste foram os que mais buscaram pelo financiamento estudantil da plataforma, representando 54%. Logo depois, o Nordeste (20,9%), Sul (15,6%), Centro-Oeste (6,3%) e Norte (3,2%).

Demanda aquecida

Para Beto Dantas, COO da companhia, a demanda está aquecida e a colaboração e parceria de todo ecossistema educacional é essencial para a retomada do ensino. “Os brasileiros querem estudar e muitos precisam de uma solução financeira para isso. Desse modo, encontram no Pravaler um recurso para ingressar no ensino superior e fazer de fato o curso que desejam. Em 22 anos de atuação, já contribuímos com o acesso à educação transformando mais de 300 mil vidas e não vamos parar por aí”, afirma o executivo.

Devido ao aumento da demanda no período represado pela pandemia e o entendimento por parte dos estudantes que a graduação é o meio mais assertivo para vislumbrar um futuro melhor, a procura por alternativas para o ingresso segue em ascensão, de acordo com Celso Niskier, diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

“Apenas 23% dos jovens entre 18 e 24 anos estão matriculados no ensino superior e mais de 80% deles pertencem às classes sociais menos favorecidas, principalmente C, D e E. Por outro lado, as instituições privadas de ensino superior são responsáveis por mais de 80% da oferta de vagas. Em razão disso, os estudantes precisam de apoio na busca de financiamento estudantil para investir em sua formação superior”, explica Niskier.

Graças ao seu modelo de negócio, a companhia dedica-se a olhar sob duas perspectivas. Do lado do estudante, a empresa facilita o pagamento das mensalidades do curso, com os menores juros do mercado, considerando o financiamento no dobro do tempo. Já para as instituições parceiras, a companhia auxilia na manutenção do ticket médio e contribui com a redução da evasão, uma vez que ao escolher o curso que realmente deseja, com uma mensalidade que cabe no bolso, o risco de desistência do estudante é menor.

Sempre atento às principais necessidades do setor, o Pravaler passou a compor o Fórum de Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, ao lado de importantes associações, entre elas a ABMES, em apoio a campanha #EducaçãoMaisForte. O objetivo do movimento é mobilizar as comunidades escolar e universitária, o Executivo e Legislativo federais e a sociedade para a importância das instituições de ensino privadas na educação brasileira. Atualmente, a iniciativa conta com o apoio de 15 entidades ligadas ao setor educacional.

Confira os cursos mais procurados na plataforma do Pravaler:

Direito (13,2%)
Enfermagem (9,9%)
Medicina (9%)
Psicologia (8,7%)
Medicina Veterinária (5,7%)
Odontologia (5,5%)
Biomedicina (5,4%)
Fisioterapia (3,8%)
Administração (3,5%)
Farmácia (3,1%)