Desembargadora Silene Coelho participa de última sessão de julgamento antes de aposentar-se

A Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás despediu-se, na quinta-feira (4/5), da desembargadora Silene Coelho, que se aposenta ainda neste mês. Durante a última participação da magistrada no segundo grau, ela foi homenageada pelos colegas de Turma e servidores da unidade e do gabinete. Todos se emocionaram ao mencionar a gentileza, a simpatia e a competência da magistrada, que ingressou na magistratura em 1993 no TRT de Goiás e tomou posse no segundo grau em 2018.

A presidente da 3ª Turma, desembargadora Rosa Nair Reis ressaltou que mais do que uma colega, a desembargadora Silene Coelho é uma amiga de longa data. “Desejamos tudo de bom pois essa escolha de agora é para tentar viver um pouco mais, se dedicar à sua família. Pudemos presenciar todo o carinho e amor que as suas filhas e sua família dispensam a você. Vai fazer muita falta e espero que não se afaste de todos nós”, afirmou.

O desembargador Elvecio Moura dos Santos destacou a alma da magistrada sempre espirituosa e sorridente emanando simpatia que irradia em qualquer ambiente. “A gente precisa dessa generosidade, desse menina que vive dentro de você e digo o tanto que é querida na Turma. Onde quer que a senhora for levará a nossa admiração, o nosso amor e a nossa amizade. É uma pessoa que não se descuida da sensibilidade jurídica de fazer justiça com o coração”, concluiu.

A desembargadora Iara Rios disse que a homenageada foi apoio e referência para todos. Ela também ressaltou o engajamento e a competência da magistrada para as questões sociais. “Estou triste mas é o seu desejo e está feliz com a decisão que tomou. Que possa usufruir do carinho de sua família”, assinalou.

O desembargador Welington Peixoto parabenizou a desembargadora pela decisão consciente. “É uma pessoa gentil, humilde e de fácil trato e tem um jeito simples de demonstrar o seu conhecimento jurídico. Agradeço pelos ensinamentos ao longo desses sete anos que estou aqui e ressalto a convivência harmoniosa no primeiro grau enquanto advogado”.

A desembargadora Wanda Lúcia Ramos disse que teve grande sorte e aventura de ser colega de concurso da homenageada e ter presenciado a sua amorosidade nestes mais de 30 anos de magistratura. “Você percorreu um caminho de retidão e com sabedoria sai num momento em que está jovem, bonita, saudável, com disposição para percorrer novos caminhos. Que esta nova etapa seja coroada de bençãos, alegria e sucesso”, afirmou.

O juiz César Silveira, que ingressou no TRT no mesmo concurso, falou da amizade e do companheirismo nos últimos quatro anos em que esteve na 3ª Turma como juiz convocado. “Silene é exemplo de caráter. Costumo dizer que há pessoas que passam pela vida da gente e deixam marcas de coisas boas e mudam a vida das pessoas. Te agradeço pelo auxílio e aprendizado nesses últimos quatro anos”.

O advogado Tadeu Abreu, que participava da sessão por videoconferência, falou em nome dos advogados e na condição de diretor da Agatra. Emocionado, ele registrou o carinho que a desembargadora sempre teve da advocacia.

Priscila Aguiar, servidora lotada no Gabinete, falou em nome da equipe. “Nós do Gabinete tivemos a honra e o privilégio de acompanhar as soluções jurídicas que a senhora dava para questões nem sempre fáceis. Nosso viver se tornou mais leve e feliz. Desejamos que esta nova etapa lhe traga mais alegrias e realizações”, assinalou. Ela acrescentou que nutre um carinho e amor especial pela magistrada. “Desde quando tomei posse aqui, em 2012, trilhei caminhos e oportunidades que a senhora me deu. A senhora engrandeceu a Justiça do Trabalho em Goiás”.

A juíza Glenda Ribeiro, filha da desembargadora, também falou em nome da família. “Esta sessão é muito significativa pra gente porque a Justiça do Trabalho é a nossa narrativa de vida. Foi por meio dela que você conseguiu nos criar, nos dar uma boa educação. É uma imensa gratidão por esta casa que nos acolheu e em que pôde exercer sua inteligência e cabeça brilhante. É um sentimento de pesar mas também de felicidade porque a gente está tão ou mais feliz com essa decisão”, concluiu. Fonte: TRT-GO